Na qualidade de associado de longa data do Teatro Eduardo Brasão, e de já ser cinquentão, que durante a sua vida adulta se viu privado de frequentar um espaço cultural de excelência na terra que o viu nascer, devido a preconceitos politico-partidários de direita e esquerda, sustentados por uma capa castradora da inteligência e vontade de ser Bombarralense
Passadas já várias dezenas de anos, relembro a minha adolescência, o edifício do Teatro Eduardo Brasão foi uma referência de vivência social. Foi lá, que vi o primeiro teatro, aprendi a jogar Ténis de Mesa, Damas, a espreitar o Xadrez, a ganhar hábitos de leitura jornais e revistas…..a beber no bar da cave uns copos com os homens, a cruzar um olhar com as raparigas, a fazer umas malandrices aos malandros das outras Terras, depois cresci a nível cultural e fiz – me homem, segui caminhos, voltei de África, mas uma das poucas preciosidades da minha terra nunca mais pude mostrar aos meus amigos
Estou a escrever, porque no Bomportal, o Mário Nunes dá o seu contributo para a recuperação física e social do Teatro Eduardo Brasão, achei que não devia ficar sozinho.
O Teatro Eduardo Brasão, a instituição Eduardo Brasão deve ser entregue á sociedade civil bombarralense, não pode ficar prisioneira de uma só actividade o Teatro. Tem de ser uma sala de visitas, um centro de cultura e sociabilidade, onde seja reabilitado o espírito de tertúlia
O Teatro Eduardo Brasão,. o complexo do Palácio do Gorjão, a Mata Municipal ….são um património histórico de raiz cultural, que vai obrigar os Bombarralenses a valorizar o que é seu e das futuras gerações, a bem da imagem e do desenvolvimento cultural e económico do próprio concelho.
O Teatro Eduardo Brasão faz falta ao Bombarral, pode ser uma sal de visitas, um viveiro e embaixador de cultura e porque não uma imagem de Marketing Cultural?
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