A Região Oeste tem uma grande potencialidade ao nível da produção de produtos agrícolas frescos.
Projectando numa perspectiva de uma agricultura empresarial, com dimensão económica a uma escala de mercado competitivo, tem–se de partir de um pressuposto que há uma vasta variedade de frutas, hortícolas e de uvas, que naturalmente já potencializaram o aparecimento da Pêra Rocha do Oeste, da Maçã de Alcobaça, Vinhos da Região Demarcada de Óbidos, Vinhos Regionais da Estremadura, Bacelos do Pó, Ginja de Óbidos e Alcobaça , Aguardente da Região Demarcada da Lourinhã…alguns destes produtos já com sucesso nos mercados internos e externos, outros aguardam uma estratégia de Marketing Regional, apesar de terem sido cometidos alguns erros, neste domínio, mas algum trabalho já foi feito
Todavia, ao nível dos produtos agrícolas frescos há potencial para apostar em outros: em nichos de produção de frutas ( ameixas, peras, alperces, pêssegos, limões, kiwi, uva …) na "Batata da Lourinhã", nos Hortícolas da Lourinhã, Peniche, Torres Vedras. Bombarral e Óbidos…
A elevada qualidade dos produtos agrícolas frescos da Região Oeste, uns produzidos na agricultura convencional segundo as normas da Protecção e Produção Integrada, outros através do Modo Biológico, oferecem enormes oportunidades de produção de produtos tradicionais transformados, a caminhar para uma gama de produtos diferenciados, pode afirmar – se no panorama destes produtos de qualidade, produzidos de forma artesanal, sob a forma de nichos de mercado, criando novas oportunidades de negócio e de ocupação profissional.
Já existe algum trabalho de campo, ás custas dos produtores e algumas associações, são exemplo os: Licores, Conservas, Bolos, Concentrados, Sumos, Doces….de Pêra Rocha, Maçã, Ameixa, Uva, Ginja, Pêssego, Alperce, Couv Flor, Brócolos; Cenoura, Abóbora, Tomate …., Pão do Lavrador, Carnes Fumadas, Queijos…, Artesanato e Artes Decorativas Rurais …estão em estudo a criação de Rotas de Restaurantes com Ementa Rural e Redes de Lojas de Exposição e Venda de Produtos Tradicionais.
A ruralidade da Região Oeste de acordo com a sua estrutura fundiária, económica e social, tem muito da sua força nos pequenos produtores agrícolas, muitos á procura de reconversão profissional. Naturalmente existe uma enorme bolsa de potenciais produtores de produtos diferenciados de produção artesanal, tem é de ser ajudados a organizarem – se ao nível da formação profissional, produção e venda.
Ao iniciar o próximo Quadro Comunitário de Apoio, a Região Oeste, não pode cair no exagero da tentação egocentrista, das designações concelhias (DOP, IGP..) para não cometer como no passado recente alguns erros, nos domínios do Marketing Regional, uma vez que a grande marca chapéu regional " Oeste " foi descurada.
Mas na actualidade, há que rapidamente reflectir, e aproveitar a força que a marca " OESTE" vai adquirir através do Turismo, no próximo QCA.
Dentro desta lógica algumas autarquias começam a interessar – se pela criação de pequenas feiras, como espaços específicos de promoção e venda de produtos de reduzida produção, mas de elevadíssima qualidade, importantes do ponto de vista do crescimento económico regional, das micro – economias rurais regionais, e de suporte atractivo a um Turismo em Espaço Rural, dirigido a segmentos sociais de de raiz urbana, que ao fim de semana ou em férias pretendem usufruir de ambiente natureza e consumir produtos de qualidade do Mundo Rural com origem e a marca "OESTE".
São um bom exemplo, os certames mensais: de Primavera/Verão - Feira Rural em Torres Vedras e durante todo ano a Feira da Batata – Mostra do Mundo Rural na Lourinhã.
Sem comentários:
Enviar um comentário