O povo português tem de recordar a história da I Republica, que tem na sua genese na queda de um regime politico, a monarquia e um governo absolutista, que humilhou Portugal, perante o ultimato inglês, que obrigou á cedencia dos territórios entre Angola e Moçambique, que actualmente constituem o Zimbabue e a Zambia, tornando infrutiferos todos esforços de alguns valorosos patriotas, para unificar territorialmente as antigas colonias portuguesas, repetindo a historia que levou á criação do Brasil.
Na I Republica mais de 75% da população, eram analfabetos, devido a dificuldades economicas e sociais, herdadas do regime politico anterior, esta fragilidade social manteve – se ao longo da II Repubica, que aos pouco, de forma estratégica, como salvaguarda do regime vigente, o povo ligado ao sector primário não podia conviver com as letras, foi criando as escolas comerciais e industriais, nos maiores aglomerados populacionais, que deram oportunidade aos filhos e netos de uma classe media baixa, de emergir socialmente á custa de consistentes qualificações escolares e profissionais, abrindo – lhes novos hrizontes, no mercado de trabalho dos sectores secundário e terciário.
As poucas Escolas Comerciais e Industriais na Região Oeste, foram uma espiral de oportunidades profissionais, com os seus cursos de Comércio, Eletricidade, Serralharia, Eletromecanica…. para os filhos dos pescadores, trabalhadores rurais, pequenos agricultores, pequenos comerciantes e industiais, artesãos ,,,,,,, como alternativa á formação ministrada nos liceus particulares , cujas propinas só estavam ao alcance de carteiras mais abastadas.
Posteriormente, começaram a emergir na Sociedade Portuguesa, dos segmentos sociais mais orfãos da cultura e informação, o conhecimento de que através da educação e formação, os seus filhos e netos poderiam alcançar melhores empregos e nivel de vida.
Assim, estes filhos ou netos, muitas vezes ao Domingo, depois de trabalharem ao Sabado, na faina do pequeno barco familar, nas tarefas agricolas ou ao balcão vendendo panos ou cabedais..e até acarretando baldes de massa de cimento e areia para a construção de um muro ou poço, estendendo fios de eletrificidade ou cortando chapas ou ferro na oficina do quintal, lá levavam, o saco com o farnel, feito carinhosamente pela mãe ou avó, para pouparem o dinheiro que não tinham, mas aconchegarem a barriguinha durante a semana, sem esquecerem uma lembrança para a velha tia, que morava na grande cidade, e lhe deu guarida, no vão de escada ou sotão, de uma casa com lotação esgotada, só assim foi possivel entrar no ensino médio.
Assim, foi possivel para alguns filhos e netos da classe média baixa, terem acesso aos Instituto Industriais ou Comerciais, uma vez que a Universidade estava vedada, era só para os oriundos do liceu e algibeiras um pouco mais recheadas de notas e as vezes de moedas, muitas delas de prata.
Este ensino tecnico/médio/superior, qualificou uma faixa importante da sociedade portuguesa para o trabalho tecnico, alguns jovens e menos jovens, numa assunção entre o ensino diurno e noturno, foram preparados para integrar algum desemvolvimento da industria, comercio e serviços, que começou a debuxar, fruto do aproveitamento do jogo de interesses que sopravam lá para os lados de África e de outras paragens, no aproveitamento da mão obra barata e desqualificada.
Entretanto surge a III Republca, que alimentou de forma leviana, preconceitos mesquinhos, os da “ Ferrugem (Escolas Técnicas) e os “Betinhos” (do Liceu), passou a alimentar laivos de novo riquismo, sustentados de promessas de dinheiro da CEE, acabou com as escolas tecnicas, como no passado, menosprezou o sector primario, passou a previligiar os canudos académicos, que encostados ás politicas vigentes, davam poder e empregos bem remunerados.
Só precisvam de ter canudo, não era preciso saber fazer, saber trabalhar ou produzir, comprava – se tudo já feito, com o dinheiro que a CEE/ União Europeia, mandava.
No passado fomos um povo sem escolaridade, na atualidade, temos mais Doutores e Engenheiros, se calhar,semi – qualificados para o trabalho, sem saber e vontade para fazer, como podem ser chefes ou liders?
Embora a Republica assenta na Democracia, seja um sonho lindo, tem de voltar ao trabalho e considerar as competencias, senão corre o risco de ser atraiçoada pela falta de liders politicos competentes, a nivel local, regional e nacional.
A história está a repetir – se, como na I Republca, explora – se o trabalho, incentiva – se o endividamento publico, asfixia – se o povo com impostos, os poderosos estão em panico, começam a não encontrar onde sugar, os Boys ai…ai!, começaram a ver os seus tachos ameaçados.
Na I Republica mais de 75% da população, eram analfabetos, devido a dificuldades economicas e sociais, herdadas do regime politico anterior, esta fragilidade social manteve – se ao longo da II Repubica, que aos pouco, de forma estratégica, como salvaguarda do regime vigente, o povo ligado ao sector primário não podia conviver com as letras, foi criando as escolas comerciais e industriais, nos maiores aglomerados populacionais, que deram oportunidade aos filhos e netos de uma classe media baixa, de emergir socialmente á custa de consistentes qualificações escolares e profissionais, abrindo – lhes novos hrizontes, no mercado de trabalho dos sectores secundário e terciário.
As poucas Escolas Comerciais e Industriais na Região Oeste, foram uma espiral de oportunidades profissionais, com os seus cursos de Comércio, Eletricidade, Serralharia, Eletromecanica…. para os filhos dos pescadores, trabalhadores rurais, pequenos agricultores, pequenos comerciantes e industiais, artesãos ,,,,,,, como alternativa á formação ministrada nos liceus particulares , cujas propinas só estavam ao alcance de carteiras mais abastadas.
Posteriormente, começaram a emergir na Sociedade Portuguesa, dos segmentos sociais mais orfãos da cultura e informação, o conhecimento de que através da educação e formação, os seus filhos e netos poderiam alcançar melhores empregos e nivel de vida.
Assim, estes filhos ou netos, muitas vezes ao Domingo, depois de trabalharem ao Sabado, na faina do pequeno barco familar, nas tarefas agricolas ou ao balcão vendendo panos ou cabedais..e até acarretando baldes de massa de cimento e areia para a construção de um muro ou poço, estendendo fios de eletrificidade ou cortando chapas ou ferro na oficina do quintal, lá levavam, o saco com o farnel, feito carinhosamente pela mãe ou avó, para pouparem o dinheiro que não tinham, mas aconchegarem a barriguinha durante a semana, sem esquecerem uma lembrança para a velha tia, que morava na grande cidade, e lhe deu guarida, no vão de escada ou sotão, de uma casa com lotação esgotada, só assim foi possivel entrar no ensino médio.
Assim, foi possivel para alguns filhos e netos da classe média baixa, terem acesso aos Instituto Industriais ou Comerciais, uma vez que a Universidade estava vedada, era só para os oriundos do liceu e algibeiras um pouco mais recheadas de notas e as vezes de moedas, muitas delas de prata.
Este ensino tecnico/médio/superior, qualificou uma faixa importante da sociedade portuguesa para o trabalho tecnico, alguns jovens e menos jovens, numa assunção entre o ensino diurno e noturno, foram preparados para integrar algum desemvolvimento da industria, comercio e serviços, que começou a debuxar, fruto do aproveitamento do jogo de interesses que sopravam lá para os lados de África e de outras paragens, no aproveitamento da mão obra barata e desqualificada.
Entretanto surge a III Republca, que alimentou de forma leviana, preconceitos mesquinhos, os da “ Ferrugem (Escolas Técnicas) e os “Betinhos” (do Liceu), passou a alimentar laivos de novo riquismo, sustentados de promessas de dinheiro da CEE, acabou com as escolas tecnicas, como no passado, menosprezou o sector primario, passou a previligiar os canudos académicos, que encostados ás politicas vigentes, davam poder e empregos bem remunerados.
Só precisvam de ter canudo, não era preciso saber fazer, saber trabalhar ou produzir, comprava – se tudo já feito, com o dinheiro que a CEE/ União Europeia, mandava.
No passado fomos um povo sem escolaridade, na atualidade, temos mais Doutores e Engenheiros, se calhar,semi – qualificados para o trabalho, sem saber e vontade para fazer, como podem ser chefes ou liders?
Embora a Republica assenta na Democracia, seja um sonho lindo, tem de voltar ao trabalho e considerar as competencias, senão corre o risco de ser atraiçoada pela falta de liders politicos competentes, a nivel local, regional e nacional.
A história está a repetir – se, como na I Republca, explora – se o trabalho, incentiva – se o endividamento publico, asfixia – se o povo com impostos, os poderosos estão em panico, começam a não encontrar onde sugar, os Boys ai…ai!, começaram a ver os seus tachos ameaçados.
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