A Linha - Ferrea do Oeste foi construida no sec XIX, e tornou – se um factor muito importante para o desenvolvimento economico e social de uma parcela territorial Nacional.
Atravessa a costa litoral de Portugal, liga Lisboa á Figueira da Foz, passa por vilas e cidades, a maioria com grande potencial turístico e empresarial, de igual modo a nivel de passageiros e mercadorias.
Actualmente, região Oeste/ Leiria está sujeita á competitividade e dinâmica regional de Lisboa e Porto, e a reconversão da sua linha férrea é uma acessibilidade moderna e potenciadora do desenvolvimento regional, está a ser subjugada aos interesses politicos e economicistas de grupos com multipoderes.
Esta situação pode parecer lacónica para uns, outra coisa qualquer para outros, mas não restam duvidas que a as populações regionais tem de começar a ter comportamentos mais activos, e estarem cada vez mais atentas á Linha-Férrea do Oeste, porque esta corre o risco de desaparecer, e os seus representantes nos foros de decisão politica parecem omitir a sua centralidade e importância para a valoração dos recursos endógenos regionais potenciadores da sua competitividade;
A oferta diária de dois comboios para passageiros, é uma estratégia degradante para a viabilidade da Linha - Férrea do Oeste, e prejudica as populações e a região, quando a esta, para além de ser importante meio de transporte, pode ser de igual modo, na preservação ambiental, reduzindo a emissão dos gases com efeito estufa por parte dos transportes rodoviários;
Começam a não restar duvidas, que o estrangulamento da Linha - Férrea do Oeste, é uma tentativa de liquidação de uma alternativa de qualidade, ao movimento rodoviário e poluidor das A-1 e A-8.
As populações residentes e até em trânsito, na região Oeste/Leiria sabem que a electrificação e duplicação da Linha - Férrea do Oeste, no trajecto Leiria/Lisboa será reduzido para 70 minutos, em transporte regular, que sirva as regiões Oeste/Leiria e as cidades e vilas de Torres Vedras, Bombarral, Óbidos, Caldas da Rainha, Alcobaça, Marinha Grande, Leiria .... Figueira da Foz, e que é imprescindível para o desenvolvimento empresarial, social e económico regional, de forma a facilitar a circulação de comboios rápidos de passageiros e mercadorias;
Actualmente, a Linha - Férra do Oeste, apesar de existir a A – 8, continua a ser a acessibilidade do futuro, em termos económicos, sociais e ambientais, mas também está a ser estrangulada pelos interesses da almofada fiscal e politica, gerada na envolvente rodoviária, que se está a sobrepor aos das populações potencialmente utentes do Caminho-de-Ferro do Oeste.
Agora! As populações do Oeste perguntam, onde estão as contrapartidas negociadas pelos seus autarcas, como contrapartidas pela perda do Aeroporto da Ota ?
terça-feira, 20 de julho de 2010
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