domingo, 11 de novembro de 2012

quarta-feira, 18 de julho de 2012

sábado, 26 de fevereiro de 2011

A CRISE e a ECONOMIA SOLIDÁRIA


A sociedade contemporânea esgotou o modelo económico que conduziu á situação económica e social atual.
As ideologias politicas, teoricamente tem diferenças, esgrimidas pelas diferentes organizações partidárias, umas em nome das maiorias, outras protegendo minorias, assim fizeram a história, mas impuseram – se sempre através do uso da força, retirando o direito à existência daqueles que ousaram contrariar - las, passando pela aniquilação da vontade e saberes dos homens e mulheres, sujeitos à realidade do quotidiano da vida, de quando em quando nas masmorras de tortura fisica e psicológicas de betão granítico ou calcário, segundo a tradição medieval.
Atualmente, na época do desenvolvimento tecnológico, onde o homem e a mulher são humilhados, na qualidade de cidadãos, seres inteligentes e pensantes, onde a máquina, com os seus manipuladores programas, nas atividades profissionais, os reduz a números e obriga a serem seres quase irracionais ou estúpidos.
Os homens e mulheres passam pelo maior flagelo social do nosso tempo, o desemprego, fazendo ressuscitar estigmas de séculos passados, onde destruiram a agricultura, e enganaram homens e mulheres de cultura rural, afastando –os do sustento retirado da terra, para os formatar em novos servos da gleba, numa nova selva citadina repleta de senhores feudais dos tempos modernos, ou embrenhando – os numa fraude social tipo Revolução Industrial de seculos passados, onde os mandantes da politica e das finanças atuais, desejam que, jovens de hoje, sejam os novos limpa chaminés substituindo a vassoura, pelos computador e os velhos depois de uma vida de trabalho sejam os novos sem eira nem beira.
. Os homens e mulheres como seres sociais tem de alterar as suas condutas e comportamentos,
tem de procurar outros modelos de sociedade, mais cooperantes e solidários.
A sociedade atual, para poder garantir a sobrevivência das gerações atuais e futuras em paz, tem de modificar os comportamentos éticos, respeitadores da espécie humana e ambiente que a rodeia, optando por novos modelos económicos.
A Economia Solidária vai ser o modelo económico do futuro, onde o homem, ao receber também vai dar, de acordo com as suas possibilidades. Vejamos o que está acontecer no Mundo Árabe, países cuja natureza bafejou com enormes riquezas fosseis, petróleo e gaz ..
geradoras de grandiosas e escandalosas fortunas, somente na posse dos mandantes, enquanto a maioria do povo vive na miséria, até que surgiu uma nova classe, jovens mais instruídos e informados, e os resultados estão á vista.
Na Economia Solidária, o empresário vai continuar a montar a sua empresa na mira do lucro, mas tem uma relação nova com os seus colaboradores e meio envolvente, tem menos despesas promocionais, mais isenções fiscais e sociais, paga menos ao estado, mas este deixa de ter muitos custos sociais e organizacionais, que passam para a sociedade civil, como entidade criadora de empresas, geradoras de empregos e melhor gestoras dos meios financeiros.
A Sociedade civil pode melhorar os salários, criar parcerias, estruturas de apoio social, lares, centros dia, infantários, escolas profissionais, centros de investigação e experimentação, agrupamentos de produtores, redes associativas de comércio tradicional, estruturas de apoio à agricultura familiar, … apoios aos trabalhadores das empresas e à comunidade em geral.
Passando as empresas, os seus produtos ou serviços, a terem uma imagem de marca, (Marketing Social) junto dos potenciais consumidores e a merecerem a sua preferência.
O empregado, torna – se um colaborador, sente - se reconhecido, está tranquilo, estabilizado em termos psicossociais, motivado para o trabalho, assume a flexibilidade laboral, porque não teve dificuldade em realizar a reconversão profissional, sente que a empresa faz parte da sustentabilidade da sua vida e agregado familiar, começa a perceber a vantagem de consumir produtos de produção Nacional..
O cidadão temporariamente sem emprego, recebe a sua contribuição social, mas contribui com algo para a sociedade, por exemplo em tarefas pontuais de voluntariado, de acordo com as suas competências físicas, inteletuais e profissionais.
O fornecedor sente – se reconhecido, os seus produtos são valorizados, porque fornece uma empresa que tem o reconhecimento social e paga a tempo e horas.
O consumidor sente – se motivado para comprar os produtos daquela empresa, porque ela faz parte de um todo, a comunidade, para alem de produzir bens ou serviços de qualidade, proporcionar empregos, está envolvida em ações e projetos de solidariedade social.
Aqui, o estado tem de modificar a legislação, para emagrecer o organigrama da administração publica e as respetivas chefias, tem de eliminar um numero elevado de direções gerais e regionais, institutos, administrações, delegações, departamentos, divisões……
Neste organigrama administrativo publico, foram criados demasiados cargos de chefia, ocupados por quadros ténicos superiores, em alguns casos escandalosamente remunerados cuja competência, responsabilidade e subprodução, são um desperdício financeiro para o erário publico e uma das principais causas para um despesismo publico, que inviabiliza alguma ajuda financeira às iniciativas ou projetos das organizações da sociedade civil.
A sociedade civil, empresas, cooperativas, associações, coletividades… com o mesmo volume de dinheiro, produzem muito mais, criam empregos e pagam impostos, não tem derrapagens orçamentais e conseguem mais trabalho voluntário.
Cada cidadão tem de atuar na sua área de ação, para valorizar o homem e libertar – se da humilhação de um modelo económico, que se serve do uso abusivo da máquina, para o lançar no desemprego, e das amarras ideológicas que tem fomentado a hostilização social, principal inimiga da solidariedade entre as pessoas, no emprego, sindicato, associação, coletividade, escola, aldeia, vila ou cidade.
Há que apostar nas parcerias, locais, regionais, nacionais, internacionais e transnacionais, como garante de sobrevivência e sustentabilidade das empresas, patrões e empregados.
A sociedade portuguesa tem de se preparar para produzir e vender, os empresários, trabalhadores e o estado português tem de optar pela Economia Solidária, e perceberem que a sustentabilidade das empresas portuguesas e o emprego, estão no aumento da produtividade, na regularização dos mercados, consumo dos produtos portugueses, melhoria dos rendimentos mais baixos dos trabalhadores, aumento do consumo….









sábado, 22 de janeiro de 2011

AGRICULTURA o POVO e os POLITICOS

Em Portugal, independentemente dos regimes políticos de ocasião, nunca houve interesse por parte dos governos, em desenvolver uma cultura e formação académica e profissional que valorize e motivasse a população para as ações grupais, que as preparasse a nivel do conhecimento, para a importância da criação das associações económicas e profissionais, cooperativas de produção, comercialização e distribuição, agrupamentos de produtores e prestadores de serviços, para combater os malefícios do individualismo na produção e comercialização de produtos agrícolas, agro-alimentares e outros.
Este tipo de atitude comportamental dos governantes ao longo da historia passada e recente, funcionou como uma autodefesa para protegerem a sua mediocridade, só contribuiu para os maus resultados atuais, e evidencia os pontos fracos de uma sociedade, suportada por uma estrutura fundiária, económica e social, muito fragmentada, que fragiliza o desenvolvimento e reestruturação da economia a nível concelhio, regional e nacional.
O governo português e em particular os municípios do Oeste, na sua maioria rurais, onde a economia do mundo rural, sempre teve grande importância a nível social e do emprego, para além de nunca se terem preocupado em apoiar politicamente, a criação de um plano estratégico para a agricultura regional, onde nos seus executivos nem pelouros para agricultura ou mundo rural ousam criar, que respeitem as especificidades endógenas, nomeadamente a produção e comercialização da Pêra Rocha, maçã, horticultura, uva, vinho, bacelo…produtos tradicionais, estão a apoiar com beneficias económicos e isenções fiscais, a instalação de grandes estruturas de distribuição hortofruticola e agro-alimentar, sem definir os objetivos.estratégicos e a salvaguarda das produções locais, regionais e nacionais,
Estas estruturas instalam - se, desde a mais pequena vila, em pleno epicentro da produção agricola, e centralizam as suas compras na importação, relegando para o esquecimento, a fruta, hortícolas, uva, vinho, carne, peixe, leite, ….regionais, empurrando para a falência, as cooperativas, associações, agrupamentos de produtores, pequenos e médios produtores Nacionais.
Os sucessivos governos portugueses, embalados pela subtileza dos euros comunitários, que tudo compravam e proporcionaram faustosos honorários de consultores e assessores dos sector secundário e terceário, ligados aos grandes grupos económicos, monesprezaram o Mundo Rural e a produção agrícola, deixaram de possuir uma estratégia orientadora, quanto ao que interessa produzir, na agricultura, liquidaram as equipas de extensão rural do Ministério da Agricultura, retiraram os apoios ás associações de agricultores, que ficaram sem meios para manterem o apoio técnico aos agricultores.
O que se passa em Portugal, na agricultura, é uma vergonha, é um verdadeiro crime lesa Pátria, só 8% do território é agrícola, o restante é floresta, na sua maioria selvagem, daí o aumento da deflagração dos fogos, e não temos cereais para produzir farinha para o fabrico de pão e rações para os animais.
Para os portugueses não passarem fome por falta de produtos agrícolas, Portugal importa mais de 95% da sua alimentação. Destas importações, 40%, são cereais para a produção de rações, dirigida á criação de animais de carne e leite, e agora até peixe, delapidando um patrimómio muito português, os homens e mulheres do mar, e a nossa orla maritima.
É importante, os portugueses começarem a saber que, quando se sentam á mesa para beberem um copo de leite ou comerem um frango de churrasco ou um naco de carne de vaca ou porco, um Robalo de corrida acabado de chegar da Grécia ou meia duzia de Sardinhas descarregadas por um barco Português na Galiza…, estão indiretamente a comer por conta de dinheiros emprestados atualmente pelos países ricos da UE, e que uma grande parte da população portuguesa, tem – se de preparar para sofrer grandes privações, para Portugal, amortizar a divida e pagar os juros destes empréstimos, a quem empresta o dinheiro, para comprar os cereais, frutas, batatas, até cabritos á Austrália, ……
Muitos destes empréstimos são para comprar cereais, para produzir farinha para alimentação animal, quando deviam de ser para investimento produtivo, ajudando os agricultores portugueses, a cultivarem os campos abandonados reduzindo o défice do cabaz de compras alimentar, e criarem postos de trabalho diretos e indiretos, nos setores primario, secundário e terceário
Foram gastos milhões de euros no Alqueva, agora que há água, para além de uma faixa territorial ocupada pela produção de azeite, explorada pelos espanhois, uns nichos a espreitar o turismo, não existe qualquer plano para o desenvolvimento do restante território, a agricultura e o emprego no Alentejo, continuam nas ruas da amargura.
Isto é uma história já vista e revista no Oeste, nas barragens da Atouguia da Baleia, Alvorninha, Sobrena e Òbidos, gastaram milhões de euros em estudos de estudos, produziram dossiers de papel sem estratégia ou utilidade, ou melhor, gastaram ou desbarataram, dinheiro que fez falta para ajudar a fazer agricultura no Oeste, e atualmente, existem cada vez mais campos abandonados, ficaram por criar perimetros de rega e emparcelamentos, condutas para o transporte de água, empregos e empresas agricolas.
Já que estamos a comparar, vamos dar um salto até Espanha, um exemplo, a cooperativa “COREX”, apoiada pelo gorverno central ou rgional, fornece ao fatores de produção aos agricultores, orienta o tipo de produção, o preço por Kg e os mercados, os produtos quando subsidiados na origem, entram em Portugal, abaixo dos custos de produção, aproveitando a desregulação dos mercados, perante isto os produtores portugueses não conseguem trabalhar, foram abandonados á sua sorte, não sabem o que produzir, e quando produzem não sabem se vendem ou se recebem, eatão asfixiados pela importação sem controlo dos produtos estrangeiros.
Agora, digam que os agricultores Portugueses, não sabem utilizar os fundos comunitários. Atualmente não tem crédito nos bancos, onde é que estão as garantias bancarias, para poderem realizar projectos agricolas ou de desenvolvimento rural, e o Proder …?
Mas tem mais caros que os seus parceiros europeus, os juros, combustiveis, agroquimicos, maquinas e equipamentos, sementes….os projectos no QREN ou PRODER, a fazerem que andam, mas….? Para os fundos comunitários serem devolvidos à União Europeia.
Em alguns concelhos, as suas Câmaras Municipais, até se esqueceram e esquecem de desanexar do PDM, terrenos para instalarem ou construirem uma casita para o jovem agricultor, armazens, centrais hortofruticolas, adegas ou até porque não? Umas bem-vindas empresas agro – alimentares e empregos novos.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

A REPUBLICA e o POVO

O povo português tem de recordar a história da I Republica, que tem na sua genese na queda de um regime politico, a monarquia e um governo absolutista, que humilhou Portugal, perante o ultimato inglês, que obrigou á cedencia dos territórios entre Angola e Moçambique, que actualmente constituem o Zimbabue e a Zambia, tornando infrutiferos todos esforços de alguns valorosos patriotas, para unificar territorialmente as antigas colonias portuguesas, repetindo a historia que levou á criação do Brasil.
Na I Republica mais de 75% da população, eram analfabetos, devido a dificuldades economicas e sociais, herdadas do regime politico anterior, esta fragilidade social manteve – se ao longo da II Repubica, que aos pouco, de forma estratégica, como salvaguarda do regime vigente, o povo ligado ao sector primário não podia conviver com as letras, foi criando as escolas comerciais e industriais, nos maiores aglomerados populacionais, que deram oportunidade aos filhos e netos de uma classe media baixa, de emergir socialmente á custa de consistentes qualificações escolares e profissionais, abrindo – lhes novos hrizontes, no mercado de trabalho dos sectores secundário e terciário.
As poucas Escolas Comerciais e Industriais na Região Oeste, foram uma espiral de oportunidades profissionais, com os seus cursos de Comércio, Eletricidade, Serralharia, Eletromecanica…. para os filhos dos pescadores, trabalhadores rurais, pequenos agricultores, pequenos comerciantes e industiais, artesãos ,,,,,,, como alternativa á formação ministrada nos liceus particulares , cujas propinas só estavam ao alcance de carteiras mais abastadas.
Posteriormente, começaram a emergir na Sociedade Portuguesa, dos segmentos sociais mais orfãos da cultura e informação, o conhecimento de que através da educação e formação, os seus filhos e netos poderiam alcançar melhores empregos e nivel de vida.
Assim, estes filhos ou netos, muitas vezes ao Domingo, depois de trabalharem ao Sabado, na faina do pequeno barco familar, nas tarefas agricolas ou ao balcão vendendo panos ou cabedais..e até acarretando baldes de massa de cimento e areia para a construção de um muro ou poço, estendendo fios de eletrificidade ou cortando chapas ou ferro na oficina do quintal, lá levavam, o saco com o farnel, feito carinhosamente pela mãe ou avó, para pouparem o dinheiro que não tinham, mas aconchegarem a barriguinha durante a semana, sem esquecerem uma lembrança para a velha tia, que morava na grande cidade, e lhe deu guarida, no vão de escada ou sotão, de uma casa com lotação esgotada, só assim foi possivel entrar no ensino médio.
Assim, foi possivel para alguns filhos e netos da classe média baixa, terem acesso aos Instituto Industriais ou Comerciais, uma vez que a Universidade estava vedada, era só para os oriundos do liceu e algibeiras um pouco mais recheadas de notas e as vezes de moedas, muitas delas de prata.
Este ensino tecnico/médio/superior, qualificou uma faixa importante da sociedade portuguesa para o trabalho tecnico, alguns jovens e menos jovens, numa assunção entre o ensino diurno e noturno, foram preparados para integrar algum desemvolvimento da industria, comercio e serviços, que começou a debuxar, fruto do aproveitamento do jogo de interesses que sopravam lá para os lados de África e de outras paragens, no aproveitamento da mão obra barata e desqualificada.
Entretanto surge a III Republca, que alimentou de forma leviana, preconceitos mesquinhos, os da “ Ferrugem (Escolas Técnicas) e os “Betinhos” (do Liceu), passou a alimentar laivos de novo riquismo, sustentados de promessas de dinheiro da CEE, acabou com as escolas tecnicas, como no passado, menosprezou o sector primario, passou a previligiar os canudos académicos, que encostados ás politicas vigentes, davam poder e empregos bem remunerados.
Só precisvam de ter canudo, não era preciso saber fazer, saber trabalhar ou produzir, comprava – se tudo já feito, com o dinheiro que a CEE/ União Europeia, mandava.
No passado fomos um povo sem escolaridade, na atualidade, temos mais Doutores e Engenheiros, se calhar,semi – qualificados para o trabalho, sem saber e vontade para fazer, como podem ser chefes ou liders?
Embora a Republica assenta na Democracia, seja um sonho lindo, tem de voltar ao trabalho e considerar as competencias, senão corre o risco de ser atraiçoada pela falta de liders politicos competentes, a nivel local, regional e nacional.
A história está a repetir – se, como na I Republca, explora – se o trabalho, incentiva – se o endividamento publico, asfixia – se o povo com impostos, os poderosos estão em panico, começam a não encontrar onde sugar, os Boys ai…ai!, começaram a ver os seus tachos ameaçados.








segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

COMER ! OBRIGA a Voltar aos CAMPOS

Em Portugal, independentemente dos regimes políticos de ocasião, nunca houve interesse por parte dos governos, em desenvolverem uma cultura e formação académica e profissional que valorize e motivasse a população para as ações grupais, que as preparasse a nivel do conhecimento, para a importância da criação das associações económicas e profissionais, cooperativas de produção, comercialização e distribuição, agrupamentos de produtores e prestadores de serviços, para combater os malefícios do individualismo na produção e comercialização de produtos agrícolas, agro-alimentares e outros.
Este tipo de atitude comportamental dos governantes ao longo da historia passada e recente, funcionou como uma autodefesa para protegerem a sua mediocridade, só contribuiu para os maus resultados atuais, e evidencia os pontos fracos de uma sociedade, suportada por uma estrutura fundiária, económica e social, muito fragmentada, que fragiliza o desenvolvimento e reestruturação da economia a nível concelhio, regional e nacional.
O governo português e em particular os municípios do Oeste, na sua maioria rurais, onde a economia do mundo rural, sempre teve grande importância a nível social e do emprego, para além de nunca se terem preocupado em apoiar politicamente, a criação de um plano estratégico para a agricultura regional, onde nos seus executivo, nem pelouros para agricultura ou mundo rural ousam criar, que respeitem as especificidades endógenas, nomeadamente a produção e comercialização da Pêra Rocha, maçã, horticultura, uva, vinho, bacelo…produtos tradicionais, estão a apoiar com beneficias económicos e isenções fiscais, a instalação de grandes estruturas de distribuição hortofruticola e agro-alimentar, sem definir os objetivos.estratégicos e a salvaguarda das produções locais, regionais e nacionais,
Estas estruturas instalam - se, desde a mais pequena vila, em pleno epicentro da produção agricola, e centralizam as suas compras na importação, relegando para o esquecimento, a fruta, hortícolas, uva, vinho, carne, peixe, leite, ….regionais, empurrando para a falência, as cooperativas, associações, agrupamentos de produtores, pequenos e médios produtores Nacionais.
Os sucessivos governos portugueses, embalados pela subtileza dos euros comunitários, que tudo compravam e proporcionaram faustosos honorários de consultores e assessores dos sector secundário e terceário, ligados aos grandes grupos económicos, monesprezaram o Mundo Rural e a produção agrícola, deixaram de possuir uma estratégia orientadora, quanto ao que interessa produzir, na agricultura, liquidaram as equipas de extensão rural do Ministério da Agricultura, retiraram os apoios ás associações de agricultores, que ficaram sem meios para manterem o apoio técnico aos agricultores.
O que se passa em Portugal, na agricultura, é uma vergonha, é um verdadeiro crime lesa Pátria, só 8% do território é agrícola, o restante é floresta, na sua maioria selvagem, daí o aumento da deflagração dos fogos, e não temos cereais para produzir farinha para o fabrico de pão e rações para os animais, agora falta o açucar, há dificuldades na importação de extratos de cana de açucar, porque os países grandes produtores viraram – se para o Biodisel, e o governo português a mando da U.E. liquidou a produção da industria e produção da beterraba sacarina , em Portugal .
Para os portugueses não passarem fome por falta de produtos agrícolas, Portugal importa mais de 95% da sua alimentação. Destas importações, 40%, são cereais para a produção de rações, dirigida á criação de animais de carne e leite, e agora até o peixe, delapidando um patrimómio muito português, os homens e mulheres do mar, e a nossa orla maritima.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

PARTIDOS POLITICOS DEMOCRACIA e CIDADANIA



Actualmente, a sociedade, as pessoas, os cidadãos, passam por inumeras dificuldades no quotidiano do dia a dia, a vida tornou - se dificil para alguns, ora as dificuldades podem ser materiais, ora podem ser ao nivel dos afetos, o sentido de comunidade solidária multietária, está a desmorenar- se.
Os poderes mandantes erm Portugal, tem desenvolvido uma estratégia cultural e educacional materialista, mãe ou madrasta de um terrivel virus social, o individualismo, parente de um crescente egoismo no seio da sociedade actual, onde o grande objectivo é estrangular a inteligência e iniciativa daqueles que ousam opôr- se, através de uma orientação de conduta social mais abrangente e humanista.
Esta estratégia dominada pelos instrumentos politicos – legislativos, favorece temporáriamente, somente alguns, só aqueles que se dispõem a transportar fisicamente, socialmente e intelectualmente, algumas albardas partidárias, tão inibidoras da capacidade de pensar e agir, responsável por práticas egocentricas, onde cada um pensa somente em si e nos cifrões, e cada vez menos nos outros e na comunidade que os sustenta.
Os poderes responsaveis pela degradação das condições de vida da sociedade, utilizam cada vez mais as pessoas, através dos instrumentos de pressão mediatica, levando – as muitas vezes inconscientemente, a lutarem contra si próprias, no desespero da procura da sobrevivência.
Estes cidadãos são manipulados para não estarem disponiveis e preparados, para o confronto, comparação e debate pedagógico de ideias, atropelam muitas vezes sem saberem, uma ética que respeite a condição humana e a solidariedade respeitadora das pessoas e consequentemente dinamize o desenvolvimento da comunidade de que fazem parte ou estão inseridos.
Tudo isto está a acontecer devido ao aproveitamento oportunista por parte de grupos sociais, acantonados nos partidos politicos, enclausurando a democracia, através da usurpação da representação politica e civica, ancorada em leis cozinhadas por eles próprios.
Os partidos politicos na actualidade em vez de serem o combustivel alimentador da Democracia, estão a desgastar a sua imagem, através de verdadeiros golpes de baú, desbaratando algumas vezes em seu proveito, os dinheiros publicos, com falinhas mansas, promessas não cumpridas, a modos de campanha eleitoral permanente, manipulando e iludindo os cidadãos de boa vontade, para pagarem cada vez mais impostos, e continuarem a ser a ancora das suas bases, garantindo a sua sobrevivência e da élite dos seus correligionários.
Os partidos politicos teimam em não alterarem as leis eleitorais, porque sabem que algo mudaria se permitissem e facilitassem a intervenção politica de grupos da sociedade civil na Assembleia da Republica e nas Autarquias.
Os partidos politicos são os detentores do poder politico, direcamente ou indirectamente, através dos seus apaniguados estratégicamente colocados em lugares de intervenção politica, meios de produção legislativa, mandantes da economia e finanças, tecnica e ciencia, educação e cultura…. principais responsáveis pela degradação actual da economia e das condições de vida e assimetrias sociais, cultivam o individualismo e o egoismo, como um escudo invisivel para protegerem fragilidades ao nivel da competencia e conhecimento, estrangulando os valores mais sábios e humanistas, a solidariedade e a amizade.
Convém chamar á atenção da sociedade de que fazemos parte, que muitos dos comportamentos anti – sociais, trazidos ao conhecimento dos portgueses, através das transmissões diárias pela televisão, radio, internet ou jornais, podem não estar assim tão longe de Portugal.
Os conflitos sociais mais ou menos violentos, acontecem em sociedades com grandes assimetrias económicas e de cidadania, são pouco tranquilas, onde as pessoas vivem em luxuosas habitações, ao abrigo das grades e guardas costas, ou na rua, cujas faltas e amarguras, fazem despertar instinto animalescos violentos, onde, as classes dominantes acenam com a ameaça da guilhotina do desemprego e da miséria.
Em Portugal, os mais ou menos poderosos tem de se convencer, que só existirá tranquilidade social, quando alguns estiverem bem e os outros não estiverem mal.
Os partidos politicos para dignificarem e defenderem a Democracia, e a vida das pessoas, tem de sofrer uma reorientação ética, deixarem – se do diz tu, direi eu, abrirem – se á sociedade civil, baseada na escolha de pessoas com experiencia de vida, com competencia civica, empirica e tecnica, de forma a evitarem que os seus responsáveis organizacionais e lideres, manifestem confregedoras fragilidades ao nivel da personalidade e competencia, que na actualidade, provocam enormes dificuldades e pouca capacidade para resolverem problemas do quotidiano das comunidades que os elegem, e assumirem uma orientação civica e humanistica em prol dos municipes e cidadãos, que devem ser a principal razão para a sua existencia.
Os partidos politicos para que a Democracia tenha futuro, tem de se regenerar, combater a promiscuidade entre a politica, economia, empregos dourados…, sem levar em linha de conta as competencias tecnicas e pessoais.
Não podem continuar a ser chefe partidário local, regional ou nacional, ministro, secretário de estado, deputado, dirctor regional ou nacional, administrdor ou autarca, assessor ou consultor, chefe de gabinete….pessoas sem competencia para tal, não basta o cartão partidário ou até o certificado académico, o dia a dia, mostra que é inevitavelmente necessário possuir maturidade, saber o que é o trabalho, possuir experiência de vida, para compreender os problemas e saber ouvir as pessoas.
Para evitar o acesso a cargos com responsabilidade politica, tecnica e social, por parte de cidadãos sem qualquer competencia para além do cartão do partido politico, a sociedade civil tem de fazer algo, mobilizando – se a nivel social, exercendo o poder da cidadania nas colectividades, freguesias, concelhos, regiões e outros orgãos do poder politico, administrativo e social.
As pessoas em defesa da Democracia tem de bater-se e reforçar a intervençao social grupal, não baixar os braços numa resignação ou humilde submissão, tem de lutar pelos valores que os direitos e obrigações de cidadania lhe outorgam, na procura do respeito mutuo, felicidade humana e o bem estar das gerações actuais e futuras