Actualmente, a sociedade, as pessoas, os cidadãos, passam por inumeras dificuldades no quotidiano do dia a dia, a vida tornou - se dificil para alguns, ora as dificuldades podem ser materiais, ora podem ser ao nivel dos afetos, o sentido de comunidade solidária multietária, está a desmorenar- se.
Os poderes mandantes erm Portugal, tem desenvolvido uma estratégia cultural e educacional materialista, mãe ou madrasta de um terrivel virus social, o individualismo, parente de um crescente egoismo no seio da sociedade actual, onde o grande objectivo é estrangular a inteligência e iniciativa daqueles que ousam opôr- se, através de uma orientação de conduta social mais abrangente e humanista.
Esta estratégia dominada pelos instrumentos politicos – legislativos, favorece temporáriamente, somente alguns, só aqueles que se dispõem a transportar fisicamente, socialmente e intelectualmente, algumas albardas partidárias, tão inibidoras da capacidade de pensar e agir, responsável por práticas egocentricas, onde cada um pensa somente em si e nos cifrões, e cada vez menos nos outros e na comunidade que os sustenta.
Os poderes responsaveis pela degradação das condições de vida da sociedade, utilizam cada vez mais as pessoas, através dos instrumentos de pressão mediatica, levando – as muitas vezes inconscientemente, a lutarem contra si próprias, no desespero da procura da sobrevivência.
Estes cidadãos são manipulados para não estarem disponiveis e preparados, para o confronto, comparação e debate pedagógico de ideias, atropelam muitas vezes sem saberem, uma ética que respeite a condição humana e a solidariedade respeitadora das pessoas e consequentemente dinamize o desenvolvimento da comunidade de que fazem parte ou estão inseridos.
Tudo isto está a acontecer devido ao aproveitamento oportunista por parte de grupos sociais, acantonados nos partidos politicos, enclausurando a democracia, através da usurpação da representação politica e civica, ancorada em leis cozinhadas por eles próprios.
Os partidos politicos na actualidade em vez de serem o combustivel alimentador da Democracia, estão a desgastar a sua imagem, através de verdadeiros golpes de baú, desbaratando algumas vezes em seu proveito, os dinheiros publicos, com falinhas mansas, promessas não cumpridas, a modos de campanha eleitoral permanente, manipulando e iludindo os cidadãos de boa vontade, para pagarem cada vez mais impostos, e continuarem a ser a ancora das suas bases, garantindo a sua sobrevivência e da élite dos seus correligionários.
Os partidos politicos teimam em não alterarem as leis eleitorais, porque sabem que algo mudaria se permitissem e facilitassem a intervenção politica de grupos da sociedade civil na Assembleia da Republica e nas Autarquias.
Os partidos politicos são os detentores do poder politico, direcamente ou indirectamente, através dos seus apaniguados estratégicamente colocados em lugares de intervenção politica, meios de produção legislativa, mandantes da economia e finanças, tecnica e ciencia, educação e cultura…. principais responsáveis pela degradação actual da economia e das condições de vida e assimetrias sociais, cultivam o individualismo e o egoismo, como um escudo invisivel para protegerem fragilidades ao nivel da competencia e conhecimento, estrangulando os valores mais sábios e humanistas, a solidariedade e a amizade.
Convém chamar á atenção da sociedade de que fazemos parte, que muitos dos comportamentos anti – sociais, trazidos ao conhecimento dos portgueses, através das transmissões diárias pela televisão, radio, internet ou jornais, podem não estar assim tão longe de Portugal.
Os conflitos sociais mais ou menos violentos, acontecem em sociedades com grandes assimetrias económicas e de cidadania, são pouco tranquilas, onde as pessoas vivem em luxuosas habitações, ao abrigo das grades e guardas costas, ou na rua, cujas faltas e amarguras, fazem despertar instinto animalescos violentos, onde, as classes dominantes acenam com a ameaça da guilhotina do desemprego e da miséria.
Em Portugal, os mais ou menos poderosos tem de se convencer, que só existirá tranquilidade social, quando alguns estiverem bem e os outros não estiverem mal.
Os partidos politicos para dignificarem e defenderem a Democracia, e a vida das pessoas, tem de sofrer uma reorientação ética, deixarem – se do diz tu, direi eu, abrirem – se á sociedade civil, baseada na escolha de pessoas com experiencia de vida, com competencia civica, empirica e tecnica, de forma a evitarem que os seus responsáveis organizacionais e lideres, manifestem confregedoras fragilidades ao nivel da personalidade e competencia, que na actualidade, provocam enormes dificuldades e pouca capacidade para resolverem problemas do quotidiano das comunidades que os elegem, e assumirem uma orientação civica e humanistica em prol dos municipes e cidadãos, que devem ser a principal razão para a sua existencia.
Os partidos politicos para que a Democracia tenha futuro, tem de se regenerar, combater a promiscuidade entre a politica, economia, empregos dourados…, sem levar em linha de conta as competencias tecnicas e pessoais.
Não podem continuar a ser chefe partidário local, regional ou nacional, ministro, secretário de estado, deputado, dirctor regional ou nacional, administrdor ou autarca, assessor ou consultor, chefe de gabinete….pessoas sem competencia para tal, não basta o cartão partidário ou até o certificado académico, o dia a dia, mostra que é inevitavelmente necessário possuir maturidade, saber o que é o trabalho, possuir experiência de vida, para compreender os problemas e saber ouvir as pessoas.
Para evitar o acesso a cargos com responsabilidade politica, tecnica e social, por parte de cidadãos sem qualquer competencia para além do cartão do partido politico, a sociedade civil tem de fazer algo, mobilizando – se a nivel social, exercendo o poder da cidadania nas colectividades, freguesias, concelhos, regiões e outros orgãos do poder politico, administrativo e social.
As pessoas em defesa da Democracia tem de bater-se e reforçar a intervençao social grupal, não baixar os braços numa resignação ou humilde submissão, tem de lutar pelos valores que os direitos e obrigações de cidadania lhe outorgam, na procura do respeito mutuo, felicidade humana e o bem estar das gerações actuais e futuras
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