Em Portugal, independentemente dos regimes políticos de ocasião, nunca houve interesse por parte dos governos, em desenvolverem uma cultura e formação académica e profissional que valorize e motivasse a população para as ações grupais, que as preparasse a nivel do conhecimento, para a importância da criação das associações económicas e profissionais, cooperativas de produção, comercialização e distribuição, agrupamentos de produtores e prestadores de serviços, para combater os malefícios do individualismo na produção e comercialização de produtos agrícolas, agro-alimentares e outros.
Este tipo de atitude comportamental dos governantes ao longo da historia passada e recente, funcionou como uma autodefesa para protegerem a sua mediocridade, só contribuiu para os maus resultados atuais, e evidencia os pontos fracos de uma sociedade, suportada por uma estrutura fundiária, económica e social, muito fragmentada, que fragiliza o desenvolvimento e reestruturação da economia a nível concelhio, regional e nacional.
O governo português e em particular os municípios do Oeste, na sua maioria rurais, onde a economia do mundo rural, sempre teve grande importância a nível social e do emprego, para além de nunca se terem preocupado em apoiar politicamente, a criação de um plano estratégico para a agricultura regional, onde nos seus executivo, nem pelouros para agricultura ou mundo rural ousam criar, que respeitem as especificidades endógenas, nomeadamente a produção e comercialização da Pêra Rocha, maçã, horticultura, uva, vinho, bacelo…produtos tradicionais, estão a apoiar com beneficias económicos e isenções fiscais, a instalação de grandes estruturas de distribuição hortofruticola e agro-alimentar, sem definir os objetivos.estratégicos e a salvaguarda das produções locais, regionais e nacionais,
Estas estruturas instalam - se, desde a mais pequena vila, em pleno epicentro da produção agricola, e centralizam as suas compras na importação, relegando para o esquecimento, a fruta, hortícolas, uva, vinho, carne, peixe, leite, ….regionais, empurrando para a falência, as cooperativas, associações, agrupamentos de produtores, pequenos e médios produtores Nacionais.
Os sucessivos governos portugueses, embalados pela subtileza dos euros comunitários, que tudo compravam e proporcionaram faustosos honorários de consultores e assessores dos sector secundário e terceário, ligados aos grandes grupos económicos, monesprezaram o Mundo Rural e a produção agrícola, deixaram de possuir uma estratégia orientadora, quanto ao que interessa produzir, na agricultura, liquidaram as equipas de extensão rural do Ministério da Agricultura, retiraram os apoios ás associações de agricultores, que ficaram sem meios para manterem o apoio técnico aos agricultores.
O que se passa em Portugal, na agricultura, é uma vergonha, é um verdadeiro crime lesa Pátria, só 8% do território é agrícola, o restante é floresta, na sua maioria selvagem, daí o aumento da deflagração dos fogos, e não temos cereais para produzir farinha para o fabrico de pão e rações para os animais, agora falta o açucar, há dificuldades na importação de extratos de cana de açucar, porque os países grandes produtores viraram – se para o Biodisel, e o governo português a mando da U.E. liquidou a produção da industria e produção da beterraba sacarina , em Portugal .
Para os portugueses não passarem fome por falta de produtos agrícolas, Portugal importa mais de 95% da sua alimentação. Destas importações, 40%, são cereais para a produção de rações, dirigida á criação de animais de carne e leite, e agora até o peixe, delapidando um patrimómio muito português, os homens e mulheres do mar, e a nossa orla maritima.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
PARTIDOS POLITICOS DEMOCRACIA e CIDADANIA
Actualmente, a sociedade, as pessoas, os cidadãos, passam por inumeras dificuldades no quotidiano do dia a dia, a vida tornou - se dificil para alguns, ora as dificuldades podem ser materiais, ora podem ser ao nivel dos afetos, o sentido de comunidade solidária multietária, está a desmorenar- se.
Os poderes mandantes erm Portugal, tem desenvolvido uma estratégia cultural e educacional materialista, mãe ou madrasta de um terrivel virus social, o individualismo, parente de um crescente egoismo no seio da sociedade actual, onde o grande objectivo é estrangular a inteligência e iniciativa daqueles que ousam opôr- se, através de uma orientação de conduta social mais abrangente e humanista.
Esta estratégia dominada pelos instrumentos politicos – legislativos, favorece temporáriamente, somente alguns, só aqueles que se dispõem a transportar fisicamente, socialmente e intelectualmente, algumas albardas partidárias, tão inibidoras da capacidade de pensar e agir, responsável por práticas egocentricas, onde cada um pensa somente em si e nos cifrões, e cada vez menos nos outros e na comunidade que os sustenta.
Os poderes responsaveis pela degradação das condições de vida da sociedade, utilizam cada vez mais as pessoas, através dos instrumentos de pressão mediatica, levando – as muitas vezes inconscientemente, a lutarem contra si próprias, no desespero da procura da sobrevivência.
Estes cidadãos são manipulados para não estarem disponiveis e preparados, para o confronto, comparação e debate pedagógico de ideias, atropelam muitas vezes sem saberem, uma ética que respeite a condição humana e a solidariedade respeitadora das pessoas e consequentemente dinamize o desenvolvimento da comunidade de que fazem parte ou estão inseridos.
Tudo isto está a acontecer devido ao aproveitamento oportunista por parte de grupos sociais, acantonados nos partidos politicos, enclausurando a democracia, através da usurpação da representação politica e civica, ancorada em leis cozinhadas por eles próprios.
Os partidos politicos na actualidade em vez de serem o combustivel alimentador da Democracia, estão a desgastar a sua imagem, através de verdadeiros golpes de baú, desbaratando algumas vezes em seu proveito, os dinheiros publicos, com falinhas mansas, promessas não cumpridas, a modos de campanha eleitoral permanente, manipulando e iludindo os cidadãos de boa vontade, para pagarem cada vez mais impostos, e continuarem a ser a ancora das suas bases, garantindo a sua sobrevivência e da élite dos seus correligionários.
Os partidos politicos teimam em não alterarem as leis eleitorais, porque sabem que algo mudaria se permitissem e facilitassem a intervenção politica de grupos da sociedade civil na Assembleia da Republica e nas Autarquias.
Os partidos politicos são os detentores do poder politico, direcamente ou indirectamente, através dos seus apaniguados estratégicamente colocados em lugares de intervenção politica, meios de produção legislativa, mandantes da economia e finanças, tecnica e ciencia, educação e cultura…. principais responsáveis pela degradação actual da economia e das condições de vida e assimetrias sociais, cultivam o individualismo e o egoismo, como um escudo invisivel para protegerem fragilidades ao nivel da competencia e conhecimento, estrangulando os valores mais sábios e humanistas, a solidariedade e a amizade.
Convém chamar á atenção da sociedade de que fazemos parte, que muitos dos comportamentos anti – sociais, trazidos ao conhecimento dos portgueses, através das transmissões diárias pela televisão, radio, internet ou jornais, podem não estar assim tão longe de Portugal.
Os conflitos sociais mais ou menos violentos, acontecem em sociedades com grandes assimetrias económicas e de cidadania, são pouco tranquilas, onde as pessoas vivem em luxuosas habitações, ao abrigo das grades e guardas costas, ou na rua, cujas faltas e amarguras, fazem despertar instinto animalescos violentos, onde, as classes dominantes acenam com a ameaça da guilhotina do desemprego e da miséria.
Em Portugal, os mais ou menos poderosos tem de se convencer, que só existirá tranquilidade social, quando alguns estiverem bem e os outros não estiverem mal.
Os partidos politicos para dignificarem e defenderem a Democracia, e a vida das pessoas, tem de sofrer uma reorientação ética, deixarem – se do diz tu, direi eu, abrirem – se á sociedade civil, baseada na escolha de pessoas com experiencia de vida, com competencia civica, empirica e tecnica, de forma a evitarem que os seus responsáveis organizacionais e lideres, manifestem confregedoras fragilidades ao nivel da personalidade e competencia, que na actualidade, provocam enormes dificuldades e pouca capacidade para resolverem problemas do quotidiano das comunidades que os elegem, e assumirem uma orientação civica e humanistica em prol dos municipes e cidadãos, que devem ser a principal razão para a sua existencia.
Os partidos politicos para que a Democracia tenha futuro, tem de se regenerar, combater a promiscuidade entre a politica, economia, empregos dourados…, sem levar em linha de conta as competencias tecnicas e pessoais.
Não podem continuar a ser chefe partidário local, regional ou nacional, ministro, secretário de estado, deputado, dirctor regional ou nacional, administrdor ou autarca, assessor ou consultor, chefe de gabinete….pessoas sem competencia para tal, não basta o cartão partidário ou até o certificado académico, o dia a dia, mostra que é inevitavelmente necessário possuir maturidade, saber o que é o trabalho, possuir experiência de vida, para compreender os problemas e saber ouvir as pessoas.
Para evitar o acesso a cargos com responsabilidade politica, tecnica e social, por parte de cidadãos sem qualquer competencia para além do cartão do partido politico, a sociedade civil tem de fazer algo, mobilizando – se a nivel social, exercendo o poder da cidadania nas colectividades, freguesias, concelhos, regiões e outros orgãos do poder politico, administrativo e social.
As pessoas em defesa da Democracia tem de bater-se e reforçar a intervençao social grupal, não baixar os braços numa resignação ou humilde submissão, tem de lutar pelos valores que os direitos e obrigações de cidadania lhe outorgam, na procura do respeito mutuo, felicidade humana e o bem estar das gerações actuais e futuras
FEIRA da PERA ROCHA e um Concelho
A Pera Rocha é uma variedade portuguesa, que em 1836, através de semente, surgiu num quintal em Sintra, cuja propriedade pertencia a um alquilador de cavalos, de nome António Rocha.
Este senhor, ao contatar com um delicioso fruto, atraente, doce e muito aromático, cuja durabilidade não tinha comparação com outros similares, numa epoca em que não existiam frigorificos, não guardou segredo e esmerou –se em mostrá –lo e dar a provar aos seus amigos.
Estes ficaram estupefatos, começaram a querer conhecer tais fruteiras, embora dispersas, para retirarem varetas, levando -as para os seus quintais, através do enraizamento varietal ou enxertia de outras variedades consideradas de menor qualidade.
E assim, a variedade de Pera Rocha de forma quase envergonhada, porque nessa epoca não havia hábitos de consumo de fruta, chegou de forma dispersa ou em bordaduras, ao concelho do Bombarral, fruto de uma penetração timida em territorios de vinho e cereais, a Estremadura, com o adolescente Oeste a tentar emancipar – se.
O concelho do Bombarral, sem preconceitos ou complexos de qualquer espécie, tem a obrigação e o direito de assumir – se, como o Berço Histórico, assim como Sintra da maternidade, dessa deliciosa pera de nome, Rocha.
Chegou ao concelho do Bombarral, há quase um século, á varzea da Requeixada, do lado de lá, do Rio Real, piscando o olho á baixa Bombarralense, onde foi plantado o primeiro pomar de Pera Rocha do Mundo, ordenado e com dimensão económica. Esse pomar ainda existe e obtem excelentes produções, e no Casal do Urmal, freguesia do Vale Covo, algumas irmãs ou primas, na actualidade ainda rivalizam em quantidade e qualidade com pomares mais novos.
O Concelho do Bombarral, possui um Micro – Clima e terrenos franco - argilosos favorecidos pela natureza, para a produção de Pera Rocha.
Como prova ao longo de quase um século, a produção de excelentes frutos em sequeiro, a sua genética, através de clones apropriados, dotam – nos com carateristicas organaléticas impares, são rústicos, suportam conservação e transporte, a sua doçura e aroma, convertem – nos em apeteciveis manjares, em fresco de preferencia maduros já com uma cor amarelada, ou transformados em bolos, compotas, licores, conservas e outras delicias culinárias….
Os pomares de Pera Rocha, instalados em sequeiro, em particular de Meia Encosta, em terrenos ferteis e clones selecionados, foram estudados há mais de duas decadas pelo saudoso e estudioso, Eng Amado da Silva e seu colaborador directo Eng Jose Alexandre, por um lado, como alternativa á rega e ao excesso de utilização de agroquimicos, e a necessidade de racionalizar o consumo de um recurso natural que começa a escassear, a água, e preservar em termos ambientais os lençois freaticos, consolidando a possibilidade de reduzir os custos de produção e produzir frutos mais saudáveis.
As Peras Rochas produzidas em sequeiro, no concelho do Bombarral, foram o suporte nestes ultimos 30 anos, para enfrentarem as amarguras de conservação e transporte, que facilitou á penetração em vários mercados, internos e internacionais.
Esta prática cultural da Pera Rocha em sequeiro, na região do concelho do Bombarral, desde que seja apoiada pelos autarcas e politicos locais junto dos foros competentes, estruturas concelhias de comercio grossista da Pera Rocha, poderá ser a ancora, a boia de salvação de uma economia concelhia e população sem rumo.
Em sequeiro, a “Pera Rocha Natureza”, atinge mais facilmente o ponto ideal de consumo, o chamado BRIX, exigido pelas tecnicas de conservação e importadores mais exigentes e longinquos, associadas ás tecnicas do Marketing Social, Natureza, Turistico…trabalhando em prol da criação de emprego, saude alimentar, gastronomia á base de produtos frescos e naturais, qualidade de vida, pode recolocar o nome do Bombarral, num patamar de imagem de desenvolvimento, que poderá abrir portas a outras valencias.
(Convém pensar que outras valencias só aparecerão, se fôr criado um Parque Tecnologico, para dar sequencia aos pedidos de informação de terrenos disponiveis para instalar empresas, que surgem na câmara municipal, várias vezes por semana.)
Aqui surge a Feira Nacional da Pera Rocha – Mostra de Artesanato Doçaria e Gastronomia Regional, como uma montra para mostrar o que existe no Mundo Rural concelhio, como foi proposto há 17 anos, pela Associação de Agricultores do Oeste, e assumiu a sua realização durante 15 anos, com pouco meios, €15000, até que surgiu a anterior gestão camarária, que pagou sempre com grande atraso e algumas vezes nem isso, achou por bem assumir directamente a sua organização no ultimo ano do mandato, e por incompetencia ou má fé, deixou € 30000 de divida a fornecedores e prestadores de serviços.
Daí as dificuldades da actual Camara Municipal do Bombarral, em organizar em 2010, o Festival do Vinho e a Feira da Pera Rocha, o Jose Manuel Vieira, o senhor presidente, tem de agradecer aos seus companheiros que se dizem do seu partido, a prenda, a partida de lhe pregaram, dividas de € 50.000 do Festival do Vinho e € 30.000 da Feira da Pera Rocha do ano de 2009.
Esta herança e prenda, deixada pela anterior câmara municipal, demonstra o nivel de bairrismo, de orgulho em ser do Bombarral, de lealdade, de respeito pelas pessoas e coisas. Este comportamento explica a desconsideração, o desinteresse em pagar os dinheiros que permitem ás juntas de freguesia, colectividades, associações, …. fazerem obra e mobilizarem as suas comunidades.
Contrataram os “Santos e Pecadores” para o Festival do Vinho de 2009….fizeram uma grande festa…prometeram mundos e fundos aos trabalhadores camarários, para lhe apanharem os votos, depois para lixarem o “Vieira”,… mas deixaram os cofres vazios e dividas, má sorte a dos Bombarralenses, confiaram neles, mas com gente desta, o Bombarral não podia sair da cepa torta, foram tão vingativos, que até lixaram os deles !
Á população concelhia, agora, só resta acreditar que nos próximos 3 anos, as pessoas que constituem o actual executivo camarário, sejam autenticos e verdadeiros Bombarralenses.
Este senhor, ao contatar com um delicioso fruto, atraente, doce e muito aromático, cuja durabilidade não tinha comparação com outros similares, numa epoca em que não existiam frigorificos, não guardou segredo e esmerou –se em mostrá –lo e dar a provar aos seus amigos.
Estes ficaram estupefatos, começaram a querer conhecer tais fruteiras, embora dispersas, para retirarem varetas, levando -as para os seus quintais, através do enraizamento varietal ou enxertia de outras variedades consideradas de menor qualidade.
E assim, a variedade de Pera Rocha de forma quase envergonhada, porque nessa epoca não havia hábitos de consumo de fruta, chegou de forma dispersa ou em bordaduras, ao concelho do Bombarral, fruto de uma penetração timida em territorios de vinho e cereais, a Estremadura, com o adolescente Oeste a tentar emancipar – se.
O concelho do Bombarral, sem preconceitos ou complexos de qualquer espécie, tem a obrigação e o direito de assumir – se, como o Berço Histórico, assim como Sintra da maternidade, dessa deliciosa pera de nome, Rocha.
Chegou ao concelho do Bombarral, há quase um século, á varzea da Requeixada, do lado de lá, do Rio Real, piscando o olho á baixa Bombarralense, onde foi plantado o primeiro pomar de Pera Rocha do Mundo, ordenado e com dimensão económica. Esse pomar ainda existe e obtem excelentes produções, e no Casal do Urmal, freguesia do Vale Covo, algumas irmãs ou primas, na actualidade ainda rivalizam em quantidade e qualidade com pomares mais novos.
O Concelho do Bombarral, possui um Micro – Clima e terrenos franco - argilosos favorecidos pela natureza, para a produção de Pera Rocha.
Como prova ao longo de quase um século, a produção de excelentes frutos em sequeiro, a sua genética, através de clones apropriados, dotam – nos com carateristicas organaléticas impares, são rústicos, suportam conservação e transporte, a sua doçura e aroma, convertem – nos em apeteciveis manjares, em fresco de preferencia maduros já com uma cor amarelada, ou transformados em bolos, compotas, licores, conservas e outras delicias culinárias….
Os pomares de Pera Rocha, instalados em sequeiro, em particular de Meia Encosta, em terrenos ferteis e clones selecionados, foram estudados há mais de duas decadas pelo saudoso e estudioso, Eng Amado da Silva e seu colaborador directo Eng Jose Alexandre, por um lado, como alternativa á rega e ao excesso de utilização de agroquimicos, e a necessidade de racionalizar o consumo de um recurso natural que começa a escassear, a água, e preservar em termos ambientais os lençois freaticos, consolidando a possibilidade de reduzir os custos de produção e produzir frutos mais saudáveis.
As Peras Rochas produzidas em sequeiro, no concelho do Bombarral, foram o suporte nestes ultimos 30 anos, para enfrentarem as amarguras de conservação e transporte, que facilitou á penetração em vários mercados, internos e internacionais.
Esta prática cultural da Pera Rocha em sequeiro, na região do concelho do Bombarral, desde que seja apoiada pelos autarcas e politicos locais junto dos foros competentes, estruturas concelhias de comercio grossista da Pera Rocha, poderá ser a ancora, a boia de salvação de uma economia concelhia e população sem rumo.
Em sequeiro, a “Pera Rocha Natureza”, atinge mais facilmente o ponto ideal de consumo, o chamado BRIX, exigido pelas tecnicas de conservação e importadores mais exigentes e longinquos, associadas ás tecnicas do Marketing Social, Natureza, Turistico…trabalhando em prol da criação de emprego, saude alimentar, gastronomia á base de produtos frescos e naturais, qualidade de vida, pode recolocar o nome do Bombarral, num patamar de imagem de desenvolvimento, que poderá abrir portas a outras valencias.
(Convém pensar que outras valencias só aparecerão, se fôr criado um Parque Tecnologico, para dar sequencia aos pedidos de informação de terrenos disponiveis para instalar empresas, que surgem na câmara municipal, várias vezes por semana.)
Aqui surge a Feira Nacional da Pera Rocha – Mostra de Artesanato Doçaria e Gastronomia Regional, como uma montra para mostrar o que existe no Mundo Rural concelhio, como foi proposto há 17 anos, pela Associação de Agricultores do Oeste, e assumiu a sua realização durante 15 anos, com pouco meios, €15000, até que surgiu a anterior gestão camarária, que pagou sempre com grande atraso e algumas vezes nem isso, achou por bem assumir directamente a sua organização no ultimo ano do mandato, e por incompetencia ou má fé, deixou € 30000 de divida a fornecedores e prestadores de serviços.
Daí as dificuldades da actual Camara Municipal do Bombarral, em organizar em 2010, o Festival do Vinho e a Feira da Pera Rocha, o Jose Manuel Vieira, o senhor presidente, tem de agradecer aos seus companheiros que se dizem do seu partido, a prenda, a partida de lhe pregaram, dividas de € 50.000 do Festival do Vinho e € 30.000 da Feira da Pera Rocha do ano de 2009.
Esta herança e prenda, deixada pela anterior câmara municipal, demonstra o nivel de bairrismo, de orgulho em ser do Bombarral, de lealdade, de respeito pelas pessoas e coisas. Este comportamento explica a desconsideração, o desinteresse em pagar os dinheiros que permitem ás juntas de freguesia, colectividades, associações, …. fazerem obra e mobilizarem as suas comunidades.
Contrataram os “Santos e Pecadores” para o Festival do Vinho de 2009….fizeram uma grande festa…prometeram mundos e fundos aos trabalhadores camarários, para lhe apanharem os votos, depois para lixarem o “Vieira”,… mas deixaram os cofres vazios e dividas, má sorte a dos Bombarralenses, confiaram neles, mas com gente desta, o Bombarral não podia sair da cepa torta, foram tão vingativos, que até lixaram os deles !
Á população concelhia, agora, só resta acreditar que nos próximos 3 anos, as pessoas que constituem o actual executivo camarário, sejam autenticos e verdadeiros Bombarralenses.
domingo, 5 de setembro de 2010
FESTIVAL de HISTÓRIA e VINHO
A autarquia do Bombarral, quando afecta em termos orçamentais verbas financeiras, para realizar certames de animação e promoção económica e turistica, deve deitar mão á sua memória histórica, á sua génese de formação concelhia, extrapolando e valorizando, o historial de um passado, que associado a uma actualidade recheada de fragilidades e equivocos, abra horizontes para alavancar uma nova estrategia de desenvolvimento.
No Bombarral, quando se fala em certames com projecção Nacional, necessáriamente tem – se de falar e pensar, na Feira Nacional da Pera Rocha – Mostra de Artesanato Doçaria e Gastronomia Regional, e no Festival do Vinho Português, se houver vontade politica, uma visão bairrista afastada de preconceitos mesquinhos, poderão ser uma mostra museológica de um passado de grande valia histórica, impulsionador de uma montra contemporânea, de um presente, delineador de um futuro que não tem tempo para esperar.
Hoje, vamos falar do Festival do Vinha, porque é importante recordar, que a criação do concelho do Bombarral, tem uma umbilical ligação ao vinho e á construção do Caminho de Ferro, as primeiras vinhas foram plantadas por Lafetá na Quinta dos Loridos, no sec.XVI , seguindo – se uma forte expansão no sec XIX. .
No sec XIX e XX, nesta expansão teve grande importancia o trabalho dos pequenos e médios proprietarios agricolas, rendeiros, trabalhadores rurais, que abandonaram a produção de cereais, arrotearam bravios pinhais e matagais, alquevaram montes e vales, plantando novas vinhas.
O concelho do Bombarral deve uma homenagem aos valorosos migrantes oriundos de varias regiões do País, cuja força de trabalho ou capacidade empresarial, contribuiram de forma decisiva para a consolidação economica e social, que levou á criação do concelho, uma vez que instalaram prestigiosas empresas e aumentaram significativamente a população residente
O Bombarral não tem aproveitado a recriação historica, a influencia que o Caminho de Ferro teve na sua constituição como concelho e desenvolvimento economico e social, estimulou a plantação de vinhas, a instalação de armazenistas e comercialização de fertilizantes e fungicidas, CUF e SAPEC, a instalação de importantes armazenistas e comerciantes de vinho e seus derivados.
Os vinhos e aguardentes do Bombarral, numa epoca em que não havia estradas, eram precisas 2 juntas de bois, para puxar um carro, transportando um casco cheio de vinho ate á vila, onde estavam sedeados os armazens, que o recepcionavam, para posteriormente transporta - los em Vagons, carregados de cascos ou barris, ate ao Porto Maritimo de Lisboa, algum até chgou á Suiça, muito era enviado pachorradamente por via maritima até Angola e Moçambique, ainda hoje, na cidade do Maputo, a marca Bombarril é uma referencia, e seguindo o trilho dos carris para Norte, chegou ás proximidades dos lendários armazens de Vila Nova de Gaia/Porto, Vinho do Porto..
A memória histórica do vinho do Bombarral, põe á disposição de politicos, estudiosos, historiadores, formadores, designers, artesãos, tecnicos de marketing e turismo, produtores, entusiastas e organizadores, toda uma amalgma de motivos temáticos temporais, que tem a obrigação de dignificar a memoria de humildes trabalhadores rurais, pequenos viticultores, empreendedores Bombarralenses com maior notariedade, e a história de empresas como, as Caves da Quinta dos Loridos, grupo Abel Pereira da Fonseca, Jose Barardo, Pereiras Bernardinos, Patuleias e Patuleias, Sá Dias e Filho, Armazem da Borra, Junta Nacional do Vinho, Adega Cooperativa do Bombarral, Adegas particulares .….
O Bombarral por motivos politico – conjunturais, que nunca defenderam uma pratica grupal de produção e comercialização na vitivinicultura, viu a sua estrutura mini – fundiária, impotente para enfrentar as directivas que a CEE impôs, e actualmente a viticultura tem uma importancia economica e social aquém do passado não muito distante.
Todavia, o Bombarral, na actualidade continua a ser conhecido á custa do vinho, a nivel nacional e internacioal, através do esforço empresarial da Companhia Agricola do Sanguinhal e das Caves da Quinta dos Loridos.
Já que estamos a falar do vinho e do Festival do Vinho, temos obrigação de não deixar esquecer 2 pessoas, que por direito próprio, ficarão para sempre ligados á historia deste certame, pela disponibilidade pessoal e artistica, que ao longo dos tempos sempre manifestaram, eu, tenho de tirar o chapéu, ao senhor Henrique Cortes e á memória do saudoso Vítor da Custódia.
terça-feira, 20 de julho de 2010
LINHA FERREA do OESTE que FUTURO ?
A Linha - Ferrea do Oeste foi construida no sec XIX, e tornou – se um factor muito importante para o desenvolvimento economico e social de uma parcela territorial Nacional.
Atravessa a costa litoral de Portugal, liga Lisboa á Figueira da Foz, passa por vilas e cidades, a maioria com grande potencial turístico e empresarial, de igual modo a nivel de passageiros e mercadorias.
Actualmente, região Oeste/ Leiria está sujeita á competitividade e dinâmica regional de Lisboa e Porto, e a reconversão da sua linha férrea é uma acessibilidade moderna e potenciadora do desenvolvimento regional, está a ser subjugada aos interesses politicos e economicistas de grupos com multipoderes.
Esta situação pode parecer lacónica para uns, outra coisa qualquer para outros, mas não restam duvidas que a as populações regionais tem de começar a ter comportamentos mais activos, e estarem cada vez mais atentas á Linha-Férrea do Oeste, porque esta corre o risco de desaparecer, e os seus representantes nos foros de decisão politica parecem omitir a sua centralidade e importância para a valoração dos recursos endógenos regionais potenciadores da sua competitividade;
A oferta diária de dois comboios para passageiros, é uma estratégia degradante para a viabilidade da Linha - Férrea do Oeste, e prejudica as populações e a região, quando a esta, para além de ser importante meio de transporte, pode ser de igual modo, na preservação ambiental, reduzindo a emissão dos gases com efeito estufa por parte dos transportes rodoviários;
Começam a não restar duvidas, que o estrangulamento da Linha - Férrea do Oeste, é uma tentativa de liquidação de uma alternativa de qualidade, ao movimento rodoviário e poluidor das A-1 e A-8.
As populações residentes e até em trânsito, na região Oeste/Leiria sabem que a electrificação e duplicação da Linha - Férrea do Oeste, no trajecto Leiria/Lisboa será reduzido para 70 minutos, em transporte regular, que sirva as regiões Oeste/Leiria e as cidades e vilas de Torres Vedras, Bombarral, Óbidos, Caldas da Rainha, Alcobaça, Marinha Grande, Leiria .... Figueira da Foz, e que é imprescindível para o desenvolvimento empresarial, social e económico regional, de forma a facilitar a circulação de comboios rápidos de passageiros e mercadorias;
Actualmente, a Linha - Férra do Oeste, apesar de existir a A – 8, continua a ser a acessibilidade do futuro, em termos económicos, sociais e ambientais, mas também está a ser estrangulada pelos interesses da almofada fiscal e politica, gerada na envolvente rodoviária, que se está a sobrepor aos das populações potencialmente utentes do Caminho-de-Ferro do Oeste.
Agora! As populações do Oeste perguntam, onde estão as contrapartidas negociadas pelos seus autarcas, como contrapartidas pela perda do Aeroporto da Ota ?
Atravessa a costa litoral de Portugal, liga Lisboa á Figueira da Foz, passa por vilas e cidades, a maioria com grande potencial turístico e empresarial, de igual modo a nivel de passageiros e mercadorias.
Actualmente, região Oeste/ Leiria está sujeita á competitividade e dinâmica regional de Lisboa e Porto, e a reconversão da sua linha férrea é uma acessibilidade moderna e potenciadora do desenvolvimento regional, está a ser subjugada aos interesses politicos e economicistas de grupos com multipoderes.
Esta situação pode parecer lacónica para uns, outra coisa qualquer para outros, mas não restam duvidas que a as populações regionais tem de começar a ter comportamentos mais activos, e estarem cada vez mais atentas á Linha-Férrea do Oeste, porque esta corre o risco de desaparecer, e os seus representantes nos foros de decisão politica parecem omitir a sua centralidade e importância para a valoração dos recursos endógenos regionais potenciadores da sua competitividade;
A oferta diária de dois comboios para passageiros, é uma estratégia degradante para a viabilidade da Linha - Férrea do Oeste, e prejudica as populações e a região, quando a esta, para além de ser importante meio de transporte, pode ser de igual modo, na preservação ambiental, reduzindo a emissão dos gases com efeito estufa por parte dos transportes rodoviários;
Começam a não restar duvidas, que o estrangulamento da Linha - Férrea do Oeste, é uma tentativa de liquidação de uma alternativa de qualidade, ao movimento rodoviário e poluidor das A-1 e A-8.
As populações residentes e até em trânsito, na região Oeste/Leiria sabem que a electrificação e duplicação da Linha - Férrea do Oeste, no trajecto Leiria/Lisboa será reduzido para 70 minutos, em transporte regular, que sirva as regiões Oeste/Leiria e as cidades e vilas de Torres Vedras, Bombarral, Óbidos, Caldas da Rainha, Alcobaça, Marinha Grande, Leiria .... Figueira da Foz, e que é imprescindível para o desenvolvimento empresarial, social e económico regional, de forma a facilitar a circulação de comboios rápidos de passageiros e mercadorias;
Actualmente, a Linha - Férra do Oeste, apesar de existir a A – 8, continua a ser a acessibilidade do futuro, em termos económicos, sociais e ambientais, mas também está a ser estrangulada pelos interesses da almofada fiscal e politica, gerada na envolvente rodoviária, que se está a sobrepor aos das populações potencialmente utentes do Caminho-de-Ferro do Oeste.
Agora! As populações do Oeste perguntam, onde estão as contrapartidas negociadas pelos seus autarcas, como contrapartidas pela perda do Aeroporto da Ota ?
MON BARRAL ou BOMBARRAL de ÓBIDOSl
O território que hoje constitui o concelho do Bombarral, foi doado por D. Afonso Henriques aos Monges de Cister e passou a integrar os Coutos de Alcobaça.
Terra que o homem de letras, Dr Leite de Vasconcelos, apelidou de perola natural, situada entre a serra e o mar, um oásis, onde havia pão e vinho.
Actualmente, o concelho do Bombarral continua a manter a mesma caracterização natural, onde o património natureza e histórico, apresenta praticamente intactas todas as suas potencialidades, algumas evidenciadas nestes rabiscos literários.
O nome de Bombarral teve origem na estrutura argilosa dos seus solos, Montes de Barro, Monte Barral, Mon Barral.
Os aglomeradis urbanos que deram origem ao concelho do Bombarral, tiveram a sua génese no sec. XIII, na criação da Quinta da Granja, pelos Monges de Cister de Alcobaça, cujo território foi conhecido no sec. XVIII, como “ Terras da Rainha”
O Rio Real, nascido na Serra do Montejunto, atravessa parte do território outrora Mon Barral, ladeia a praça do Municipio, sob a indiferença de alguns Bombarralenses, foi navegavel até á lagoa de Obidos, deu origem á lenda de S. Pedro de Finisterra, depois Senhor Jesus do Carvalhal.
A história relata que um pescador lá para os lados de Peniche / Lagoa de Óbidos, encontrou á deriva na praia, um enorme caixote que tranportou ás costas até á exaustão, largou – o num sitio chamado Carvalhal de Óbidos, continha um cruxifixo do Senhor Cruxificado, assim nasceu a lenda que levou á construção do Santuário do Senhor Jesus do Carvalhal.
No sec XVI, instalou – se no Carvalhal, uma personagem com relevancia histórica, o fidalgo Lafetá, ligado á finança italiana e de Flandres, que em parceria com a realeza portuguesa dominava o mercantilismo da pimenta, proveniente do comércio maritimo de além mar.
Construiu em pleno sec. XVI, a Torre Medieval do Carvalhal de Òbidos, onde foi encontrada uma coleira em latão com os seguintes dizeres, “Este preto eh Agostinho de Lafetá do Carvalhal de Óbidos” e o Solar da Quinta dos Loridos de Òbidos.
Este mercantilista da pimenta, como paga dos serviços/negociatas com o rei de Portugal, foi por este tornado fidalgo, daí a necessidade da construção de uma casa brasonada, o Solar da Quinta dos Loridos, cuja construção obedeceu aos traços arquitectónicos italianos, e nas ferteis terras desta quinta, encostas e varzeas, foram plantadas vinhas para a produção de vinho, cujo amanho era feito por africanos negros, provenientes de S. Tomé e Cabo Verde.
Igualmente no sec. XVI, as familias Cunhas e Coimbras consrtruiram o Palácio do Gorjão, dedicavam – se ao comércio negreiro, transicionando escravos de S. Tomé e Cabo Verde para o Brasil e territórios europeus.
O complexo do Palcio do Gorjão com a genese da sua criação histórica e o potencial das suas valencias actualmente subaproveitadas, como a sala de arqueologia, escultura, etnografia, auditórios, adro, biblioteca… espólios de Julio Cesar Machado, Jorge de Almeida…, de arqueologia encaixotado no Sotão do Palácio á espera de classificação e etiquetagem, poderá ser uma ancora dinamizadora da cultura e do turismo concelhio.
O Palacio do Gorjão poderá ser um centro cultural, um ponto de partida para não deixar cair no esquecimento, por exemplo, o Santuário do Senhor Jesus do Carvalhal, a Ermida de S. Brás, onde se econtra o tumulo de Luis Henriques, o 1º dos Henriques do Bombarral, heroico cavaleiro da Ala dos Namorados na batalha de Aljubarrota, as Grutas da Columbeira, a sua parceira Azenha, a Serra do Picoto, o esqueleto de um Parque Temático ou Diversão, lamentalvelmente abandonado, a Batalha da Roliça, o tumulo do tenente coronel Lake, o património publico e privado das aldeias….
Estas valencias que associadas a outras, são fundamentais, para criar uma imagem de qualidade em ambiente rural e natureza, de forma a atrair pessoas ao concelho do Bombarral, única estratégia com pés para andar, em prol do desenvolvimento do comércio e economia, concelhia.
O complexo do Pálacio do Gorjão, pode ser muito importante como unidade orgânica e centro gestionário de empreendedorismo cultural e turistico, aproveitando a recente dinâmica turistica em espaço rural nas quintas concelhias, em ligação com outras valências, como o Tearo Eduardo Brasão, no Outouno/Inverno, a centenária Mata Municipal, também ela de Cister, a Praça do Municipio no regaço com o historial do Palacio dos Henriques, actualmente Câmara Municipal desde de 1949, sem esquecer o Largo da Igreja com o historial da Igreja de S. Salvador do Mundo, inaugurada em 1953…, na Primavera /Verão, deitando mão á sua génese rural e histórica, para a oferecer e exibir perante os fluxos turisticos sazonais, oriundos das grandes metrópoles urbanas.
O concelho do Bombarral teve três etapas no seu desenvolvimento:
- A primeira foi com a fundação da Quinta da Granja, pelos Monges de Cister de Alcobaça;
- A segunda com a criação e desenvolvimento das explorações agricolas, produzindo cereais e vinho;
- A terceira, em 1872, com a construção do Caminho - de - Ferro, que foi a grande alavanca para o desenvolvimento e criação do concelhio, nesta epoca surgiu uma grande figura empresarial Abel Pereira da Fonseca, que passou a utilizar este meio de transporte para escoar o vinho, produzido nas suas quintas das Cerejeiras e do Sanguinhal, situadas em território pertencente actualmente ao concelho do Bombarral.
Hoje, temos o mesmo Caminho-de-Ferro, mais a A – 8, só nos falta criar condições para a instalação de empresas e empresários, com eles a criação de empregos e a fixação pessoas no concelho de Bombarral.
O concelho do Bombarral pertenceu ao concelho de Óbidos até 1836, ano que passou a pertencer ao concelho do Cadaval, sendo novamente anexado a Òbidos em 1855, tendo – se separado em 1914, sendo sede de concelho até aos nossos dias.
Com tal espólio histórico, será que o Bombarral, os Bombarralenses, não serão capazes de o utilizar, de esgrimir as tecnicas do Marketing, na promoção do meio rural, turismo, cultura, economia social e empresarial, educação e porque não na politica?
O concelho Bombarral precisa urgentemente, que os seus cidadãos se afirmem a nivel pessoal, cultural, empresarial e politico nos palcos do xadrez das influências decisórias regionais e Nacionais.
Os lideres verdadeiramente bombarralenses, a desempenharem cargos nas instituições, em particular autárquicos e partidários, tem de trazer para a politica e intervenção na comunidade, principios éticos justos, para moldar comportamentos e ultrapassar mediocres divisionismos, que muitas vezes a coberto de ignorantes laivos de arrogância, desmoronam- se perante o olhar de algum obervador mais atento e informado..
Em periodo de dificuldades, os responsaveis politicos, tem de demonstrar e imprimir confiança, definindo uma estratégia de parceria com a sociedade civil, para enfrentar a crise financeira actual, e não omitir, que estas, devem – se em grande parte á conjuntura actual e muito mais, á mediocridade gestionária de executivos camarários anteriores.
Os responsáveis politicos Bombarralenses, não se podem inibir perante as dificuldades conjunturais actuais, tem de mobilizar e procurar o apoio da comunidade concelhia, alertando que se o concelho do Bombarral, não conseguir criar condições para aproveitar as ajudas financeiras do actual Quadro Comunitário de Apoio e entrar no caminho do desenvolvimento económico e social integrado e sustentado, corre o risco de ao abrigo de legislação que se avizinha, determinando a extinção dos governos civis, a anexação de alguns concelhos e freguesias menos desenvolvidas, voltar a ser Mon Barral ou Bombarral de Óbidos.
Terra que o homem de letras, Dr Leite de Vasconcelos, apelidou de perola natural, situada entre a serra e o mar, um oásis, onde havia pão e vinho.
Actualmente, o concelho do Bombarral continua a manter a mesma caracterização natural, onde o património natureza e histórico, apresenta praticamente intactas todas as suas potencialidades, algumas evidenciadas nestes rabiscos literários.
O nome de Bombarral teve origem na estrutura argilosa dos seus solos, Montes de Barro, Monte Barral, Mon Barral.
Os aglomeradis urbanos que deram origem ao concelho do Bombarral, tiveram a sua génese no sec. XIII, na criação da Quinta da Granja, pelos Monges de Cister de Alcobaça, cujo território foi conhecido no sec. XVIII, como “ Terras da Rainha”
O Rio Real, nascido na Serra do Montejunto, atravessa parte do território outrora Mon Barral, ladeia a praça do Municipio, sob a indiferença de alguns Bombarralenses, foi navegavel até á lagoa de Obidos, deu origem á lenda de S. Pedro de Finisterra, depois Senhor Jesus do Carvalhal.
A história relata que um pescador lá para os lados de Peniche / Lagoa de Óbidos, encontrou á deriva na praia, um enorme caixote que tranportou ás costas até á exaustão, largou – o num sitio chamado Carvalhal de Óbidos, continha um cruxifixo do Senhor Cruxificado, assim nasceu a lenda que levou á construção do Santuário do Senhor Jesus do Carvalhal.
No sec XVI, instalou – se no Carvalhal, uma personagem com relevancia histórica, o fidalgo Lafetá, ligado á finança italiana e de Flandres, que em parceria com a realeza portuguesa dominava o mercantilismo da pimenta, proveniente do comércio maritimo de além mar.
Construiu em pleno sec. XVI, a Torre Medieval do Carvalhal de Òbidos, onde foi encontrada uma coleira em latão com os seguintes dizeres, “Este preto eh Agostinho de Lafetá do Carvalhal de Óbidos” e o Solar da Quinta dos Loridos de Òbidos.
Este mercantilista da pimenta, como paga dos serviços/negociatas com o rei de Portugal, foi por este tornado fidalgo, daí a necessidade da construção de uma casa brasonada, o Solar da Quinta dos Loridos, cuja construção obedeceu aos traços arquitectónicos italianos, e nas ferteis terras desta quinta, encostas e varzeas, foram plantadas vinhas para a produção de vinho, cujo amanho era feito por africanos negros, provenientes de S. Tomé e Cabo Verde.
Igualmente no sec. XVI, as familias Cunhas e Coimbras consrtruiram o Palácio do Gorjão, dedicavam – se ao comércio negreiro, transicionando escravos de S. Tomé e Cabo Verde para o Brasil e territórios europeus.
O complexo do Palcio do Gorjão com a genese da sua criação histórica e o potencial das suas valencias actualmente subaproveitadas, como a sala de arqueologia, escultura, etnografia, auditórios, adro, biblioteca… espólios de Julio Cesar Machado, Jorge de Almeida…, de arqueologia encaixotado no Sotão do Palácio á espera de classificação e etiquetagem, poderá ser uma ancora dinamizadora da cultura e do turismo concelhio.
O Palacio do Gorjão poderá ser um centro cultural, um ponto de partida para não deixar cair no esquecimento, por exemplo, o Santuário do Senhor Jesus do Carvalhal, a Ermida de S. Brás, onde se econtra o tumulo de Luis Henriques, o 1º dos Henriques do Bombarral, heroico cavaleiro da Ala dos Namorados na batalha de Aljubarrota, as Grutas da Columbeira, a sua parceira Azenha, a Serra do Picoto, o esqueleto de um Parque Temático ou Diversão, lamentalvelmente abandonado, a Batalha da Roliça, o tumulo do tenente coronel Lake, o património publico e privado das aldeias….
Estas valencias que associadas a outras, são fundamentais, para criar uma imagem de qualidade em ambiente rural e natureza, de forma a atrair pessoas ao concelho do Bombarral, única estratégia com pés para andar, em prol do desenvolvimento do comércio e economia, concelhia.
O complexo do Pálacio do Gorjão, pode ser muito importante como unidade orgânica e centro gestionário de empreendedorismo cultural e turistico, aproveitando a recente dinâmica turistica em espaço rural nas quintas concelhias, em ligação com outras valências, como o Tearo Eduardo Brasão, no Outouno/Inverno, a centenária Mata Municipal, também ela de Cister, a Praça do Municipio no regaço com o historial do Palacio dos Henriques, actualmente Câmara Municipal desde de 1949, sem esquecer o Largo da Igreja com o historial da Igreja de S. Salvador do Mundo, inaugurada em 1953…, na Primavera /Verão, deitando mão á sua génese rural e histórica, para a oferecer e exibir perante os fluxos turisticos sazonais, oriundos das grandes metrópoles urbanas.
O concelho do Bombarral teve três etapas no seu desenvolvimento:
- A primeira foi com a fundação da Quinta da Granja, pelos Monges de Cister de Alcobaça;
- A segunda com a criação e desenvolvimento das explorações agricolas, produzindo cereais e vinho;
- A terceira, em 1872, com a construção do Caminho - de - Ferro, que foi a grande alavanca para o desenvolvimento e criação do concelhio, nesta epoca surgiu uma grande figura empresarial Abel Pereira da Fonseca, que passou a utilizar este meio de transporte para escoar o vinho, produzido nas suas quintas das Cerejeiras e do Sanguinhal, situadas em território pertencente actualmente ao concelho do Bombarral.
Hoje, temos o mesmo Caminho-de-Ferro, mais a A – 8, só nos falta criar condições para a instalação de empresas e empresários, com eles a criação de empregos e a fixação pessoas no concelho de Bombarral.
O concelho do Bombarral pertenceu ao concelho de Óbidos até 1836, ano que passou a pertencer ao concelho do Cadaval, sendo novamente anexado a Òbidos em 1855, tendo – se separado em 1914, sendo sede de concelho até aos nossos dias.
Com tal espólio histórico, será que o Bombarral, os Bombarralenses, não serão capazes de o utilizar, de esgrimir as tecnicas do Marketing, na promoção do meio rural, turismo, cultura, economia social e empresarial, educação e porque não na politica?
O concelho Bombarral precisa urgentemente, que os seus cidadãos se afirmem a nivel pessoal, cultural, empresarial e politico nos palcos do xadrez das influências decisórias regionais e Nacionais.
Os lideres verdadeiramente bombarralenses, a desempenharem cargos nas instituições, em particular autárquicos e partidários, tem de trazer para a politica e intervenção na comunidade, principios éticos justos, para moldar comportamentos e ultrapassar mediocres divisionismos, que muitas vezes a coberto de ignorantes laivos de arrogância, desmoronam- se perante o olhar de algum obervador mais atento e informado..
Em periodo de dificuldades, os responsaveis politicos, tem de demonstrar e imprimir confiança, definindo uma estratégia de parceria com a sociedade civil, para enfrentar a crise financeira actual, e não omitir, que estas, devem – se em grande parte á conjuntura actual e muito mais, á mediocridade gestionária de executivos camarários anteriores.
Os responsáveis politicos Bombarralenses, não se podem inibir perante as dificuldades conjunturais actuais, tem de mobilizar e procurar o apoio da comunidade concelhia, alertando que se o concelho do Bombarral, não conseguir criar condições para aproveitar as ajudas financeiras do actual Quadro Comunitário de Apoio e entrar no caminho do desenvolvimento económico e social integrado e sustentado, corre o risco de ao abrigo de legislação que se avizinha, determinando a extinção dos governos civis, a anexação de alguns concelhos e freguesias menos desenvolvidas, voltar a ser Mon Barral ou Bombarral de Óbidos.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
CAVACO SILVA uma OPORTUNIDADE DESAPROVEITADA
O prof Cavaco e Silva, presidente da Republica Portuguesa, visitou o concelhodo Bombarral, terra da Pera Rocha, no âmbito de uma visita institucional á sub – região Oeste Norte, acompanhado de uma mediatica comitiva de Marketing Politico.
Esta visita de promoção institucional e pessoal, junto das comumidades locais, é alavancada por uma máquina publicitária bem oleada, dando visibilidade pessoal e institucional a um objecto politico, cujos contornos estão a ser desenhados para o futuro e porque não dar visibilidade as potencialidades regionais e concelhias e aos seus produtos endogenos ?.
Foi planeada e organizada pelas assessorias presidenciais para a comunicação social, mas, ficou á responsabilidade dos concelhos a visitar, identificar e propôr para o programa presidencial, 2 empresas a visitar que espelhassem a inovação e sucesso empresarial, com impacto economico e social no concelho e interesse mediatico junto dessas janelas abertas para o mundo, as televisões.
O concelho do Bombarral tem motivos e potencialidades ao nível da economia, cultura, apoio social, turismo, educacão, saude…., possui uma Mata de Cister no centro da vila, é centenária e municipal e lá para os lados da Serra do Picoto, uma perola da natureza, mas precisa de um diagnóstico social e económico com caracter de urgencia, para encontrar um rumo,
É nestas ocasiões, que mais se nota o grande défice estrutural do concelho do Bombarral, não tem um parque tecnológico, naturalmente não pode apresentar e promover a instalação de empresas inovadoras, com mais - valias tecnológicas, criadoras de emprego.
È uma pena, o concelho do Bombarral não aproveitar as suas potencialidades rurais e território disponivel para receber empresas com tecnologias limpas, afirmando – se com uma imagem natureza, com produtos de qualidade, e ainda com qualidade de vida, onde se poderá viver com gosto , como alternativa natural, ás selvas urbanas constituidas pelos grandes aglomerados urbanos chamados cidades.
Na actualidade o concelho do Bombarral, não pode ignorar que tem nas Centrais Fruteiras concelhias, a única referencia de inovação teconológica para alem das fronteiras concelhias, que assentam a sua sustentabilidade no armazenamento e comercialização da Pera Rocha para o mercado interno e exportação e com dificuldade devido á conjuntura actual, vem assegurando a continuidade da agricultura concelhia e a manutenção de postos de trabalho e a fixação de pessoas no concelho rural.
As centrais fruteiras do concelho do Bombarral, tem feito um grande esforço de modernização, tem tecnologia inovadora, ao nível do melhor que existe no mundo.
O sub – sector da Pera Rocha, é o maior garante da fragil economia concelhia, actualmente apesar de passar por uma crise existencial sem precedentes, é o concelho com mais produção, mais historial, com o maior produtor do Mundo, uma produção de vários milhares de toneladas, que provoca a entrada anual na economia concelhia, de um volume financeiro de muitos milhões de euros.
Foi uma pena, não ir ao encontro da vontade manifestada na televisão , pelo senhor Presidente da Republica, em privilegiar a promoção de produtos com potencial para exportação, ao não incluir no programa de visitas concelhio, uma Central Fruteira, e a oferta de um tabuleiro de Pera Rocha do Bombarral, ao prof. Cavaco Silva, perante as camaras de televisão.
É uma pena, talvez seja um preconceito social ou cultural, mas ou se estabelece prioridades reais, as oportunidades surgem, aproveitam – se ou não, depois não vale apena choramingar no molhado.
Esta visita de promoção institucional e pessoal, junto das comumidades locais, é alavancada por uma máquina publicitária bem oleada, dando visibilidade pessoal e institucional a um objecto politico, cujos contornos estão a ser desenhados para o futuro e porque não dar visibilidade as potencialidades regionais e concelhias e aos seus produtos endogenos ?.
Foi planeada e organizada pelas assessorias presidenciais para a comunicação social, mas, ficou á responsabilidade dos concelhos a visitar, identificar e propôr para o programa presidencial, 2 empresas a visitar que espelhassem a inovação e sucesso empresarial, com impacto economico e social no concelho e interesse mediatico junto dessas janelas abertas para o mundo, as televisões.
O concelho do Bombarral tem motivos e potencialidades ao nível da economia, cultura, apoio social, turismo, educacão, saude…., possui uma Mata de Cister no centro da vila, é centenária e municipal e lá para os lados da Serra do Picoto, uma perola da natureza, mas precisa de um diagnóstico social e económico com caracter de urgencia, para encontrar um rumo,
É nestas ocasiões, que mais se nota o grande défice estrutural do concelho do Bombarral, não tem um parque tecnológico, naturalmente não pode apresentar e promover a instalação de empresas inovadoras, com mais - valias tecnológicas, criadoras de emprego.
È uma pena, o concelho do Bombarral não aproveitar as suas potencialidades rurais e território disponivel para receber empresas com tecnologias limpas, afirmando – se com uma imagem natureza, com produtos de qualidade, e ainda com qualidade de vida, onde se poderá viver com gosto , como alternativa natural, ás selvas urbanas constituidas pelos grandes aglomerados urbanos chamados cidades.
Na actualidade o concelho do Bombarral, não pode ignorar que tem nas Centrais Fruteiras concelhias, a única referencia de inovação teconológica para alem das fronteiras concelhias, que assentam a sua sustentabilidade no armazenamento e comercialização da Pera Rocha para o mercado interno e exportação e com dificuldade devido á conjuntura actual, vem assegurando a continuidade da agricultura concelhia e a manutenção de postos de trabalho e a fixação de pessoas no concelho rural.
As centrais fruteiras do concelho do Bombarral, tem feito um grande esforço de modernização, tem tecnologia inovadora, ao nível do melhor que existe no mundo.
O sub – sector da Pera Rocha, é o maior garante da fragil economia concelhia, actualmente apesar de passar por uma crise existencial sem precedentes, é o concelho com mais produção, mais historial, com o maior produtor do Mundo, uma produção de vários milhares de toneladas, que provoca a entrada anual na economia concelhia, de um volume financeiro de muitos milhões de euros.
Foi uma pena, não ir ao encontro da vontade manifestada na televisão , pelo senhor Presidente da Republica, em privilegiar a promoção de produtos com potencial para exportação, ao não incluir no programa de visitas concelhio, uma Central Fruteira, e a oferta de um tabuleiro de Pera Rocha do Bombarral, ao prof. Cavaco Silva, perante as camaras de televisão.
É uma pena, talvez seja um preconceito social ou cultural, mas ou se estabelece prioridades reais, as oportunidades surgem, aproveitam – se ou não, depois não vale apena choramingar no molhado.
ALMOÇO AMIGOS do BOMBARRAL
No inicio de um novo mandato autárquico, embora sob a responsabilidade do mesmo partido politico, trás para ribalta politica concelhia outras pessoas, nas quais um numero elevado de munícipes depositam esperanças, na concretização de uma gestão das potencialidades concelhias, mais consentânea com as necessidades sociais e de desenvolvimento económico da comunidade bombarralense.
Uma nova forma de gestão, poderá ser, apostar nos recursos humanos, em conterrâneos e amigos que desempenham cargos políticos e actividades profissionais por esse Portugal e Mundo fora.
.Há bons exemplos na Região Oeste, a maioria das câmaras municipais tem ligações ás suas comunidades de emigrantes, e naturais que se destinguem nas suas actividades profissionais e politicas, no território Nacional...
Nos períodos do Natal, Carnaval ou Páscoa, é normal assistir – se á visita de autarcas oestinos ás comunidades portuguesas nos países de acolhimento, acompanhados por um ou outro artista concelhio ou do cancioneiro nacional, empolgando o ego concelhio e português, de braço dado com uma lagrima desafiada pela aconchegador Hino Nacional.
Estas ligações servem para estreitar laços com as origens e entre gerações, para que filhos, netos e bisnetos, 2º, 3º e 4º gerações, não percam o sentimento, o conhecimento das suas origens.
Na maior parte dos casos a autarquia pagou viagens, mas á custa dos espectáculos e de o reencontro entre amigos e as saudade da Terra Mãe ou Avó, lá vem um chequezito para ajudar a construir um quartel para os bombeiros ou lar de idosos..
Este relacionamento com as comunidades de portugueses no estrangeiro, podem abrir oportunidades de investimento e negócios, logo que o território concelhio possua estruturas para a instalação de empresas e pessoas.
É preciso motivar empresários e gestores lusíadas, inseridos em grupos de empresas internacionais, oriundos dos núcleos de emigração, para investirem na sua terra, dos pais ou avós.
O Bombarral tem terrenos ou acessibilidades para poder candidatar – se, a um espaço territorial para a instalação de uma plataforma intercontinental, da logística e dos negócios.
Até tem um produto autóctone, a Pera Rocha, cuja penetração nos mercados intercontinentais, pode ser uma alavanca para a promoção concelhia, e de oportunidades de negócios bilaterais. Há empresários do Mundo Lusófono, a querer estabelecer pontes empresariais e comerciais com a União Europeia.
Há neste contexto uma reflexão a fazer, o porquê, que leva outros concelhos a fazer geminações com cidades onde existem núcleos de emigração portuguesa, facilitando a circulação de pessoas e bens, e o Bombarral não?
Atenção á França, Estados Unidos da América, Austrália, Canada... , e aos mercados emergentes de Angola, Brasil, Moçambique e Cabo Verde.
Há que receber conterrâneos e amigos, radicados além fronteiras no Natal e Verão, são épocas de matar saudades ou gozar férias e também de veraneio para recarregar baterias físicas e psicológicas.
È obrigação da comunidade politica, empresarial e social concelhia, receber com dignidade e apresentar níveis de inovação e de desenvolvimento, que provoquem o orgulho e e reforcem o ego de filhos e netos, em relação ás suas raízes,.
È necessário criar uma Base de Dados, autárquica, após realizar um levantamento dos recursos humanos, com ligações familiares ao concelho do Bombarral, a desempenharem actividades empresariais, profissionais e politicas, nas comunidades portuguesas no estrangeiro e em Portugal.
Porque não institucionalizar um almoço anual, oferecido pela Câmara Municipal de Bombarral, no período de ferias de Verão, ( Almoço dos Amigos do Bombarral ), durante o Festival do Vinho Português ou Feira Nacional da Pera Rocha – Mostra de Artesanato Doçaria e Gastro
Uma nova forma de gestão, poderá ser, apostar nos recursos humanos, em conterrâneos e amigos que desempenham cargos políticos e actividades profissionais por esse Portugal e Mundo fora.
.Há bons exemplos na Região Oeste, a maioria das câmaras municipais tem ligações ás suas comunidades de emigrantes, e naturais que se destinguem nas suas actividades profissionais e politicas, no território Nacional...
Nos períodos do Natal, Carnaval ou Páscoa, é normal assistir – se á visita de autarcas oestinos ás comunidades portuguesas nos países de acolhimento, acompanhados por um ou outro artista concelhio ou do cancioneiro nacional, empolgando o ego concelhio e português, de braço dado com uma lagrima desafiada pela aconchegador Hino Nacional.
Estas ligações servem para estreitar laços com as origens e entre gerações, para que filhos, netos e bisnetos, 2º, 3º e 4º gerações, não percam o sentimento, o conhecimento das suas origens.
Na maior parte dos casos a autarquia pagou viagens, mas á custa dos espectáculos e de o reencontro entre amigos e as saudade da Terra Mãe ou Avó, lá vem um chequezito para ajudar a construir um quartel para os bombeiros ou lar de idosos..
Este relacionamento com as comunidades de portugueses no estrangeiro, podem abrir oportunidades de investimento e negócios, logo que o território concelhio possua estruturas para a instalação de empresas e pessoas.
É preciso motivar empresários e gestores lusíadas, inseridos em grupos de empresas internacionais, oriundos dos núcleos de emigração, para investirem na sua terra, dos pais ou avós.
O Bombarral tem terrenos ou acessibilidades para poder candidatar – se, a um espaço territorial para a instalação de uma plataforma intercontinental, da logística e dos negócios.
Até tem um produto autóctone, a Pera Rocha, cuja penetração nos mercados intercontinentais, pode ser uma alavanca para a promoção concelhia, e de oportunidades de negócios bilaterais. Há empresários do Mundo Lusófono, a querer estabelecer pontes empresariais e comerciais com a União Europeia.
Há neste contexto uma reflexão a fazer, o porquê, que leva outros concelhos a fazer geminações com cidades onde existem núcleos de emigração portuguesa, facilitando a circulação de pessoas e bens, e o Bombarral não?
Atenção á França, Estados Unidos da América, Austrália, Canada... , e aos mercados emergentes de Angola, Brasil, Moçambique e Cabo Verde.
Há que receber conterrâneos e amigos, radicados além fronteiras no Natal e Verão, são épocas de matar saudades ou gozar férias e também de veraneio para recarregar baterias físicas e psicológicas.
È obrigação da comunidade politica, empresarial e social concelhia, receber com dignidade e apresentar níveis de inovação e de desenvolvimento, que provoquem o orgulho e e reforcem o ego de filhos e netos, em relação ás suas raízes,.
È necessário criar uma Base de Dados, autárquica, após realizar um levantamento dos recursos humanos, com ligações familiares ao concelho do Bombarral, a desempenharem actividades empresariais, profissionais e politicas, nas comunidades portuguesas no estrangeiro e em Portugal.
Porque não institucionalizar um almoço anual, oferecido pela Câmara Municipal de Bombarral, no período de ferias de Verão, ( Almoço dos Amigos do Bombarral ), durante o Festival do Vinho Português ou Feira Nacional da Pera Rocha – Mostra de Artesanato Doçaria e Gastro
ROTUNDASe e a MEMÒRIA HISTÓRICA de uma COMUNIDADE$
As rotundas devem conter elementos representativos que simbolizem, a génese histórica, cultural, sociológica e económica, de uma comunidade.
Esta comunidade, deu origem á constituição do concelho do Bombarral, através da sua cultura, actividades económicas e profissionais, hábitos, costumes, tradições…,retratadas na decoração e nos motivos oriundos da sua memória histórica instalada ou não nas suas rotundas.
Dentro desta perspectiva, confiando em gente nova á frente da gestão da Câmara Municipal do Bombarral, mais aberta ao sopro dos ventos do conhecimento e da importância da memória histórica para perpetuar no terreno e no tempo, a génese de um povo, neste caso de um concelho, que precisa de descobrir os trilhos do desenvolvimento turístico, económico, e social..
Sugestões:
- “Estátua do Agricultor” está descaracterizada não tem uma interpretação lógica, não tem uma interpretação popular. Então há que corrigir: Ladear a actual estátua com uma “Pêra e um Garrafão “, colocando á frente da estátua uma enxada simulando esta a pegar no cabo. ( Homenagem aos homens da terra, trabalhadores rurais e aos dois produtos agrícolas mais importantes do concelho, Pera Rocha e Vinho);
- “Rotunda do Modelo”: Pera Rocha Gigante, e Carro de Bois com um Casco de Vinho ( homenagem aos produtores e armazenistas de Pera Rocha e Vinho ).
- “Rotunda do Matadouro”: Uma Balança e uma Charrua ladeando o logotipo da Vila do Bombarral ( Homenagem aos Comerciantes e Metalúrgicos , não se pode esquecer a importância já alcançada pelos comércio grossista e retalhista…. ….e as oficinas de automóveis, serralharia/ metalurgia…. ).
-“Rotunda da Caniceira” Motivos relacionados com as Invasões Francesas/Grutas da Columbeira( a iniciar uma promoção a Serra e Túmulo do Picoto, Grutas e Azenha da Columbeira, Planalto das Cessardes, Batalha da Roliça….. )
Todo isto já poderia ter sido realizado por anteriores executivos autárquicos, integrados em projectos financiados nos anteriores Quadros Comunitários de Apoio, mas há hipóteses no actual.
Os estudos destes projectos podem e devem ser protocolados com escolas superiores de arquitectura, artes e desenho, no âmbito de concursos de ideias e trabalhos de fim de curso, escolhendo materiais e privilegiando os motivos de promoção local.
È preciso é que estas sugestões sejam consideradas como contributos para um maior desenvolvimento e visibilidade do concelho do Bombarral. Atenção ao Turismo..!
Sem quaisquer preconceitos politico - partidários, os cidadãos podem produzir ideias, sustentadas por uma pluralidade de conhecimentos, onde os autarcas locais podem aproveitar as melhores, porque todos nunca serão demais.
Esta comunidade, deu origem á constituição do concelho do Bombarral, através da sua cultura, actividades económicas e profissionais, hábitos, costumes, tradições…,retratadas na decoração e nos motivos oriundos da sua memória histórica instalada ou não nas suas rotundas.
Dentro desta perspectiva, confiando em gente nova á frente da gestão da Câmara Municipal do Bombarral, mais aberta ao sopro dos ventos do conhecimento e da importância da memória histórica para perpetuar no terreno e no tempo, a génese de um povo, neste caso de um concelho, que precisa de descobrir os trilhos do desenvolvimento turístico, económico, e social..
Sugestões:
- “Estátua do Agricultor” está descaracterizada não tem uma interpretação lógica, não tem uma interpretação popular. Então há que corrigir: Ladear a actual estátua com uma “Pêra e um Garrafão “, colocando á frente da estátua uma enxada simulando esta a pegar no cabo. ( Homenagem aos homens da terra, trabalhadores rurais e aos dois produtos agrícolas mais importantes do concelho, Pera Rocha e Vinho);
- “Rotunda do Modelo”: Pera Rocha Gigante, e Carro de Bois com um Casco de Vinho ( homenagem aos produtores e armazenistas de Pera Rocha e Vinho ).
- “Rotunda do Matadouro”: Uma Balança e uma Charrua ladeando o logotipo da Vila do Bombarral ( Homenagem aos Comerciantes e Metalúrgicos , não se pode esquecer a importância já alcançada pelos comércio grossista e retalhista…. ….e as oficinas de automóveis, serralharia/ metalurgia…. ).
-“Rotunda da Caniceira” Motivos relacionados com as Invasões Francesas/Grutas da Columbeira( a iniciar uma promoção a Serra e Túmulo do Picoto, Grutas e Azenha da Columbeira, Planalto das Cessardes, Batalha da Roliça….. )
Todo isto já poderia ter sido realizado por anteriores executivos autárquicos, integrados em projectos financiados nos anteriores Quadros Comunitários de Apoio, mas há hipóteses no actual.
Os estudos destes projectos podem e devem ser protocolados com escolas superiores de arquitectura, artes e desenho, no âmbito de concursos de ideias e trabalhos de fim de curso, escolhendo materiais e privilegiando os motivos de promoção local.
È preciso é que estas sugestões sejam consideradas como contributos para um maior desenvolvimento e visibilidade do concelho do Bombarral. Atenção ao Turismo..!
Sem quaisquer preconceitos politico - partidários, os cidadãos podem produzir ideias, sustentadas por uma pluralidade de conhecimentos, onde os autarcas locais podem aproveitar as melhores, porque todos nunca serão demais.
PERA ROCHA NATUREZA
A Pera Rocha é uma variedade fruticola, que se adaptou á perto de cem anos ás condições climáticas e de solos do concelho do Bombarral.
Esta variedade de Pera, desde que enxertada em porta enxertos de raiz aprumada, mais indicada para penetrar em terrenos Franco – Argilosos - Arenosos, na procura de lençóis freáticos de superfície, consegue produções homogéneas com excelentes características organoléticas
È uma Pera, que se adaptou de forma excelente ás condições climáticas concelhias.
O concelho do Bombarral possui um micro – clima com muita humidade, temperaturas enquadradas com estados fenológicos, permitindo vingamentos e produções excelentes, sem grande stress hídrico ou impactos ambientais negativos
Desta forma as Peras Rochas , produzidas no concelho do Bombarral, na sua grande maioria, são produzidas com uma prática cultural ancestral, em “ Sequeiro”.
As “Peras Rochas de Sequeiro” produzidas na região do concelho de Bombarral, tem melhor sabor, são produzidas com menos água e produtos químicos, mais resistentes á colheita, armazenamento, conservação, transporte e mais indicadas para a exportação, são mais doces e aromáticas, adquirem mais facilmente o ponto ideal de consumo, o chamado Brix, exigido pelos importadores mais exigentes e longínquos
Actualmente, existem indicadores mundiais e da União Europeia, que vão aparecer a curto prazo, com restrições ao consumo hídrico desmedido na agricultura, uma vez que o regadio agrícola absorve 87% do consumo mundial de água.
Portanto as teorias do aumento do rendimento económico das empresas produtoras de Pera Rocha, á custa de regas e uso intensivo de adubos e reguladores de crescimento, tem os dias contados.
A curto prazo tem de ser considerados alguns factores importantes, como, o esgotamento dos recursos hídricos e a sua degradação quantitativa e qualidade ambiental, os elevados custos na instalação de pomares intensivos, devido ao custo, com um elevado numero de arvores por Ha, equipamentos de captação, armazenamento e distribuição de água, energia eléctrica ou diesel, a diminuição gradual dos preços dos produtos agrícolas no mercado global, em função do aparecimento de produções agrícolas dos países emergentes com menores custos, devido a níveis de vida que nada tem a haver com os padrões da União Europeia.
Naturalmente é muito importante começar a pensar no Bombarral, como o Solar da Pera Rocha Natureza, esta Pera Rocha do Bombarral, como produto único que a natureza abençoou.
A sobrevivência dos produtores de Pera Rocha, na região do concelho de Bombarral, tem de ser potenciada na redução de custos directos, prestadores de serviços extra produção, equipamentos, adubos, fitofarmacos, energia, e com apoio técnico directo á produção, ( lembram -se dos Serviços de Extensão Rural ?) aproveitando as condições que a natureza dotou a região deste concelho, com um micro - clima com grande humidade atmosférica e temperaturas, que propiciam a produção deste delicioso fruto, com custos mais reduzidos e sem impactos ambientais associados ao regadio.
A Pera Rocha produzida em “Sequeiro” na região do concelho do Bombarral, pode ser o salva vidas do Mundo Rural concelhio, e a ancora da economia concelhia, uma vez que está a chegar a regulação dos mercados, por imposição da União Europeia, abre uma oportunidade para valorizar os produtos de qualidade alimentar e ambiental.
Assim, a “Pera Rocha Natureza”, origem Bombarral, com um plano estratégico de Marketing, associado á qualidade alimentar e á saúde, pode ser uma alavanca para a revitalização da economia e da forma de viver das pessoas no concelho.
Chegou a hora da negação da politica das barragens sem agua, ou para uso disfarçado do turismo ou completamente abandonadas, por falta de politica agrícola que fixe pessoas na agricultura, ao interesse de governantes centrais e regionais, em liquidarem as organizações agrícolas e o apoio á produção agrícola
Esta variedade de Pera, desde que enxertada em porta enxertos de raiz aprumada, mais indicada para penetrar em terrenos Franco – Argilosos - Arenosos, na procura de lençóis freáticos de superfície, consegue produções homogéneas com excelentes características organoléticas
È uma Pera, que se adaptou de forma excelente ás condições climáticas concelhias.
O concelho do Bombarral possui um micro – clima com muita humidade, temperaturas enquadradas com estados fenológicos, permitindo vingamentos e produções excelentes, sem grande stress hídrico ou impactos ambientais negativos
Desta forma as Peras Rochas , produzidas no concelho do Bombarral, na sua grande maioria, são produzidas com uma prática cultural ancestral, em “ Sequeiro”.
As “Peras Rochas de Sequeiro” produzidas na região do concelho de Bombarral, tem melhor sabor, são produzidas com menos água e produtos químicos, mais resistentes á colheita, armazenamento, conservação, transporte e mais indicadas para a exportação, são mais doces e aromáticas, adquirem mais facilmente o ponto ideal de consumo, o chamado Brix, exigido pelos importadores mais exigentes e longínquos
Actualmente, existem indicadores mundiais e da União Europeia, que vão aparecer a curto prazo, com restrições ao consumo hídrico desmedido na agricultura, uma vez que o regadio agrícola absorve 87% do consumo mundial de água.
Portanto as teorias do aumento do rendimento económico das empresas produtoras de Pera Rocha, á custa de regas e uso intensivo de adubos e reguladores de crescimento, tem os dias contados.
A curto prazo tem de ser considerados alguns factores importantes, como, o esgotamento dos recursos hídricos e a sua degradação quantitativa e qualidade ambiental, os elevados custos na instalação de pomares intensivos, devido ao custo, com um elevado numero de arvores por Ha, equipamentos de captação, armazenamento e distribuição de água, energia eléctrica ou diesel, a diminuição gradual dos preços dos produtos agrícolas no mercado global, em função do aparecimento de produções agrícolas dos países emergentes com menores custos, devido a níveis de vida que nada tem a haver com os padrões da União Europeia.
Naturalmente é muito importante começar a pensar no Bombarral, como o Solar da Pera Rocha Natureza, esta Pera Rocha do Bombarral, como produto único que a natureza abençoou.
A sobrevivência dos produtores de Pera Rocha, na região do concelho de Bombarral, tem de ser potenciada na redução de custos directos, prestadores de serviços extra produção, equipamentos, adubos, fitofarmacos, energia, e com apoio técnico directo á produção, ( lembram -se dos Serviços de Extensão Rural ?) aproveitando as condições que a natureza dotou a região deste concelho, com um micro - clima com grande humidade atmosférica e temperaturas, que propiciam a produção deste delicioso fruto, com custos mais reduzidos e sem impactos ambientais associados ao regadio.
A Pera Rocha produzida em “Sequeiro” na região do concelho do Bombarral, pode ser o salva vidas do Mundo Rural concelhio, e a ancora da economia concelhia, uma vez que está a chegar a regulação dos mercados, por imposição da União Europeia, abre uma oportunidade para valorizar os produtos de qualidade alimentar e ambiental.
Assim, a “Pera Rocha Natureza”, origem Bombarral, com um plano estratégico de Marketing, associado á qualidade alimentar e á saúde, pode ser uma alavanca para a revitalização da economia e da forma de viver das pessoas no concelho.
Chegou a hora da negação da politica das barragens sem agua, ou para uso disfarçado do turismo ou completamente abandonadas, por falta de politica agrícola que fixe pessoas na agricultura, ao interesse de governantes centrais e regionais, em liquidarem as organizações agrícolas e o apoio á produção agrícola
BioTurismo
O BioTurismo assenta numa estratégia de desenvolvimento, que associa o Turismo á Agricultura Biológica.
Tem como objectivo a criação de rotas regionais e locais de BioTurismo:
- Rota da Pera Rocha Bio
- Rota das Vinhas e Vinho Bio
- Rotas dos Licores e Doçaria de Ginja Bio
- Rotas dos Pomares, Licores e Doçaria de Pera Rocha Bio
- Rota dos Pomares, Licores, Conservas e Doçaria de Frutas Bio
- Rota das Quintas e Quintinhas, BioTuristicas
- Rota dos Restaurantes, com ementa BioTuristica…….
O BioTurismo inclui alojamento, restauração, e actividades de lazer e animação do território, seguindo uma filosofia de protecção ambiental e sustentabilidade, onde a produção biológica é a âncora.
O alojamento no BioTurismo assenta em unidades de alojamento turistico em espaço rural, instalados na exploração agricola com produção biológica, servem refeições biologicas que podem ser por reserva, é importante possuirem outras valencias como, uma eficiente utilização dos recursos energéticos, da água e o tratamento de lixos.
A restauração no BioTurismo, é obrigada a disponibilizar nas suas ementas, pelo menos uma 100% biológica, ou a utilizar pelo menos 30% de produtos biológicos na confecção dos seus pratos, sendo obrigatória a sua identificação na ementa. É obrigada a possuir eficiencia na utilização dos recursos energéticos, da água e o tratamento de lixos.
O artesanato no BioTurismo, tambem pode ser incluido desde que utilize materias primas renováveis, ou materiais reciclaveis ou reciclados, cujo processo de fabrico respeite o ambiente.
A recreação e o lazer no BioTurismo, são as actividades que se desenvolvem em contacto com a natureza de forma não poluente, Ex: BioHortas, percursos pedestres e equestres, visita guiadas a explorações agricolas com produção Bio, oficinas de produção artesanal Bio….
Tem como objectivo a criação de rotas regionais e locais de BioTurismo:
- Rota da Pera Rocha Bio
- Rota das Vinhas e Vinho Bio
- Rotas dos Licores e Doçaria de Ginja Bio
- Rotas dos Pomares, Licores e Doçaria de Pera Rocha Bio
- Rota dos Pomares, Licores, Conservas e Doçaria de Frutas Bio
- Rota das Quintas e Quintinhas, BioTuristicas
- Rota dos Restaurantes, com ementa BioTuristica…….
O BioTurismo inclui alojamento, restauração, e actividades de lazer e animação do território, seguindo uma filosofia de protecção ambiental e sustentabilidade, onde a produção biológica é a âncora.
O alojamento no BioTurismo assenta em unidades de alojamento turistico em espaço rural, instalados na exploração agricola com produção biológica, servem refeições biologicas que podem ser por reserva, é importante possuirem outras valencias como, uma eficiente utilização dos recursos energéticos, da água e o tratamento de lixos.
A restauração no BioTurismo, é obrigada a disponibilizar nas suas ementas, pelo menos uma 100% biológica, ou a utilizar pelo menos 30% de produtos biológicos na confecção dos seus pratos, sendo obrigatória a sua identificação na ementa. É obrigada a possuir eficiencia na utilização dos recursos energéticos, da água e o tratamento de lixos.
O artesanato no BioTurismo, tambem pode ser incluido desde que utilize materias primas renováveis, ou materiais reciclaveis ou reciclados, cujo processo de fabrico respeite o ambiente.
A recreação e o lazer no BioTurismo, são as actividades que se desenvolvem em contacto com a natureza de forma não poluente, Ex: BioHortas, percursos pedestres e equestres, visita guiadas a explorações agricolas com produção Bio, oficinas de produção artesanal Bio….
segunda-feira, 10 de maio de 2010
O Bombarral e as Oportunidades
O meio rural deve ser um território continuo, geograficamente definido, incluindo espaços urbanos e o campo, caracterizado por critérios multidimensionais, como, a sociedade, cultura, economia, politica, instituições e uma população arrumada em grupos sociais distintos, que detenham bom relacionamento interno e externo de forma manter a coesão social, cultural e territorial.
Nos territórios rurais, para além da posse da terra e actividades agrícolas, deve – se intensificar a noção das potencialidades, da ruralidade, ou o valor que o ambiente rural ou natureza, tem para a sociedade contemporânea de génese urbana.
Os produtos de qualidade, a cultura, a paisagem, a biodiversidade, a lógica da família , a identificação com os ciclos da natureza.
A hospitalidade é uma característica que marca o meio rural, é uma valência marcante do meio rural, gera facilmente empatia para além da produção primária de bens alimentares.
Assim, as praticas culturais comuns no campo agricola, criação de animais, produção hortícola, frutas, vinho..., manifestações culturais, rotas temáticas dirigidas as estruturas agrícolas activas ou desactivadas mas reconvertidas, cobertas ou ao ar livre., uma rede de habitações para exploração turística, associada a uma gastronomia com um a ementa rural....de forma a serem importantes componentes de uma oferta de qualidade e diferente , num espaço rural aberto ao turismo.
Se as ajudas comunitárias e financeiras do QREN e PRODER, estiverem ao alcance dos pequenos e médios promotores, para que possam construir estruturas para produzir em pequena escala produtos natureza transformados, de fabrico artesanal, e criar uma variada oferta aos turistas.
Estes produtos natureza podem ser: licores , compotas, vinhos, conservas, queijos, produtos fumados, aguardentes de frutas, refeições com uma ementa incorporando produtos rurais do Oeste. O concelho do Bombarral, pode enquadrar – se facilmente nesta matriz orientadora , detém uma memória histórica ligada á produção de vinho, frutas e horticolas, que são uma ancora em reserva, para o presente e futuro.
A época das colheitas pode ser vivida de forma intensa, com alegria, as pessoas rurais ou urbanas manuseiam as uvas, peras, maçãs, pêssegos ... meloas, batatas, tomates, alfaces, feijão verde, morangos....em plena época de estio com temperaturas reconfortantes
Estas produções representam o trabalho dedicado e paciente como é a actividade agricola, de várias gerações, herdeiras de habitos e tradições que deram vida, a vinhos, frutas e horticolas de qualidade, cuja reputação e preços ao produtor, estão a uma escala abaixo das necessidades endógenas, espalhadas pelos quatro cantos do mundo. .
Nos territórios rurais, para além da posse da terra e actividades agrícolas, deve – se intensificar a noção das potencialidades, da ruralidade, ou o valor que o ambiente rural ou natureza, tem para a sociedade contemporânea de génese urbana.
Os produtos de qualidade, a cultura, a paisagem, a biodiversidade, a lógica da família , a identificação com os ciclos da natureza.
A hospitalidade é uma característica que marca o meio rural, é uma valência marcante do meio rural, gera facilmente empatia para além da produção primária de bens alimentares.
Assim, as praticas culturais comuns no campo agricola, criação de animais, produção hortícola, frutas, vinho..., manifestações culturais, rotas temáticas dirigidas as estruturas agrícolas activas ou desactivadas mas reconvertidas, cobertas ou ao ar livre., uma rede de habitações para exploração turística, associada a uma gastronomia com um a ementa rural....de forma a serem importantes componentes de uma oferta de qualidade e diferente , num espaço rural aberto ao turismo.
Se as ajudas comunitárias e financeiras do QREN e PRODER, estiverem ao alcance dos pequenos e médios promotores, para que possam construir estruturas para produzir em pequena escala produtos natureza transformados, de fabrico artesanal, e criar uma variada oferta aos turistas.
Estes produtos natureza podem ser: licores , compotas, vinhos, conservas, queijos, produtos fumados, aguardentes de frutas, refeições com uma ementa incorporando produtos rurais do Oeste. O concelho do Bombarral, pode enquadrar – se facilmente nesta matriz orientadora , detém uma memória histórica ligada á produção de vinho, frutas e horticolas, que são uma ancora em reserva, para o presente e futuro.
A época das colheitas pode ser vivida de forma intensa, com alegria, as pessoas rurais ou urbanas manuseiam as uvas, peras, maçãs, pêssegos ... meloas, batatas, tomates, alfaces, feijão verde, morangos....em plena época de estio com temperaturas reconfortantes
Estas produções representam o trabalho dedicado e paciente como é a actividade agricola, de várias gerações, herdeiras de habitos e tradições que deram vida, a vinhos, frutas e horticolas de qualidade, cuja reputação e preços ao produtor, estão a uma escala abaixo das necessidades endógenas, espalhadas pelos quatro cantos do mundo. .
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
POLITICA AGRICULTURA e PESSOAS
A maioria das pessoas que vivem da produção agrícola em Portugal, em particular na região Oeste e no concelho do Bombarral, passam actualmente por momentos de profunda e depressiva angustia, estão gravemente pessimistas quanto ao seu futuro e das suas famílias.
Este problema social, gerado por politicas económicas subordinadas a um capitalismo cego, selvagem do ponto de vista humano, visando somente o lucro, que leva a que as microeconomias locais, não consigam concorrer com os grupos económicos ancorados nos circuitos da finança mundial, mandatária das politicas nacionais.
Assim; Portugal, como um aluno bem comportado, tem aprendido e antecipado a aplicação de todas as exigências por parte do capitalismo da U E, que visem destruir o sector primário, neste caso a agricultura portuguesa, só terá futuro, depois de ficar na posse de agricultores estrangeiros, construíram o Alqueva, mas quem vai usufruir da sua agua ?
Naturalmente, agricultores estrangeiros, beneficiando das ajudas financeiras comunitárias e dos países de origem, uma vez que os agricultores portugueses, como estão a definhar, passaram o anterior quadro comunitário de apoio, 4 anos, á espera de uma verdadeira politica agrícola, actualmente o novo QCA ou melhor PRODER já perdeu 2 anos,
assim quem pode ser gestor na Agricultura Portuguesa?
Assim voltamos á região Oeste, e começa – se a perceber, porque os alquevas, de Óbidos, Alvorninha, Sobrena, Atouguia da Baleia , tenham absorvido milhares de contos em estudos, que antecederam a sua construção, e somados os milhares depois de concluídas as obras , é fácil de dizer e ver, que foi uma engenharia dos agentes da politica nacional e regional, para se servirem dos dinheiros da agricultura.
Portugal desde sempre foi um pais rural, nunca teve uma politica de desenvolvimento agrícola, mas algumas micro – regiões contrariaram esta quase fatalidade.
Está neste caso o concelho do Bombarral. Ao longo dos ultimos dois séculos, devido a possuir um micro – clima propicio a produção de algumas culturas, território disponivel, aceitou de baços abertos migrantes, homens e mulheres, oriundos do sector primário, obrigados pelas vicissitudes da vida, a abandonarem o berço de origem, na procura de uma terra que garantisse as necessidades básicas , uma casa e alimentação para si e sua família.
Foram homens e mulheres que povoaram o território, através dos mais variados tipos de colaboração, com os locais, proprietários, rendeiros, caseiros, ou melhor com os detentores da terra, através da força braçal, as vezes com a ajuda de alguns animais desbravaram, matagais e silvados, abriram carreiros e serventias, construíram poços e fontanários.....com poucos meios contribuíram de forma decisiva para que o concelho do Bombarral, devido a sua vocação natural, se afirmasse como potência agrícola a nível nacional.
O vinho, o bacelo, os horticolas, e posteriormente a Pera Rocha, foram e são os principais contributos para a economia concelhia, desde logo se percebe a elevada dependência do emprego e do rendimento por capita concelhio, da vitalidade ou não, destes sub – sectores agrícolas.
Uma vez que o concelho do Bombarral, por falta de estruturas perde diariamente oportunidades de instalação de empresas e criação de novos empregos, não pode esquecer que as principais empregadoras concelhias, são as estruturas de armazenamento e comercialização de Pera Rocha, maçã, horticolas, bacelo e vinho.
Mas, a principal empregadora, a agricultura, está em crise, a sua falta de rendimento, arrasta o comércio, industria e serviços tradicionais, para uma crise económica e social sem precedentes nos tempos modernos, o que exige uma terapêutica politica – institucional, que respeite os velhos migrantes e os seus descendentes.
Este problema social, gerado por politicas económicas subordinadas a um capitalismo cego, selvagem do ponto de vista humano, visando somente o lucro, que leva a que as microeconomias locais, não consigam concorrer com os grupos económicos ancorados nos circuitos da finança mundial, mandatária das politicas nacionais.
Assim; Portugal, como um aluno bem comportado, tem aprendido e antecipado a aplicação de todas as exigências por parte do capitalismo da U E, que visem destruir o sector primário, neste caso a agricultura portuguesa, só terá futuro, depois de ficar na posse de agricultores estrangeiros, construíram o Alqueva, mas quem vai usufruir da sua agua ?
Naturalmente, agricultores estrangeiros, beneficiando das ajudas financeiras comunitárias e dos países de origem, uma vez que os agricultores portugueses, como estão a definhar, passaram o anterior quadro comunitário de apoio, 4 anos, á espera de uma verdadeira politica agrícola, actualmente o novo QCA ou melhor PRODER já perdeu 2 anos,
assim quem pode ser gestor na Agricultura Portuguesa?
Assim voltamos á região Oeste, e começa – se a perceber, porque os alquevas, de Óbidos, Alvorninha, Sobrena, Atouguia da Baleia , tenham absorvido milhares de contos em estudos, que antecederam a sua construção, e somados os milhares depois de concluídas as obras , é fácil de dizer e ver, que foi uma engenharia dos agentes da politica nacional e regional, para se servirem dos dinheiros da agricultura.
Portugal desde sempre foi um pais rural, nunca teve uma politica de desenvolvimento agrícola, mas algumas micro – regiões contrariaram esta quase fatalidade.
Está neste caso o concelho do Bombarral. Ao longo dos ultimos dois séculos, devido a possuir um micro – clima propicio a produção de algumas culturas, território disponivel, aceitou de baços abertos migrantes, homens e mulheres, oriundos do sector primário, obrigados pelas vicissitudes da vida, a abandonarem o berço de origem, na procura de uma terra que garantisse as necessidades básicas , uma casa e alimentação para si e sua família.
Foram homens e mulheres que povoaram o território, através dos mais variados tipos de colaboração, com os locais, proprietários, rendeiros, caseiros, ou melhor com os detentores da terra, através da força braçal, as vezes com a ajuda de alguns animais desbravaram, matagais e silvados, abriram carreiros e serventias, construíram poços e fontanários.....com poucos meios contribuíram de forma decisiva para que o concelho do Bombarral, devido a sua vocação natural, se afirmasse como potência agrícola a nível nacional.
O vinho, o bacelo, os horticolas, e posteriormente a Pera Rocha, foram e são os principais contributos para a economia concelhia, desde logo se percebe a elevada dependência do emprego e do rendimento por capita concelhio, da vitalidade ou não, destes sub – sectores agrícolas.
Uma vez que o concelho do Bombarral, por falta de estruturas perde diariamente oportunidades de instalação de empresas e criação de novos empregos, não pode esquecer que as principais empregadoras concelhias, são as estruturas de armazenamento e comercialização de Pera Rocha, maçã, horticolas, bacelo e vinho.
Mas, a principal empregadora, a agricultura, está em crise, a sua falta de rendimento, arrasta o comércio, industria e serviços tradicionais, para uma crise económica e social sem precedentes nos tempos modernos, o que exige uma terapêutica politica – institucional, que respeite os velhos migrantes e os seus descendentes.
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